Thursday, May 30, 2013

E a vencedora é...Lu Ain Zaila*


Eis a vencedora do Concurso "World bellydance contest" lançado por mim: Lu Ain Zaila.

Muitos Parabéns à Lu e a todas as outras queridas bailarinas que participaram com as suas respostas, definições de "Dança Oriental" e presença amorosa. O meu abraço mais carinhoso para todas vocês!











Aqui ficam as respostas (vencedoras) enviadas pela Lu (tudo em inglês):


1- At what age did Joana Saahirah start to study classical ballet?
Answer: She began your studies with 5 years old.
...

2 - When did Joana Saahirah perform on television for the first time (when and where)?
Answer: Your first performance was in Portugal in the television in a children´s show called “Brinca, brincando” with 5 years old.

3 - What is ORIENTAL DANCE (YOUR OWN DEFINITION)?
Answer:
The Oriental Dance is an art alive with the amazing ability to be both public and personal. She carries in her intimate, the sharing and the transformation of the human being who is chosen by her to dance.
This reality certainly is due to its original essence, contemplation of life itself, but today in a broader context, search liveliness in each of us.
Oriental dance only is complete when we can bring afloat, the ability to expose yourself, seems simple, but is very difficult, because it depends largely of our emotions experienced by each of our senses: a hug, a kiss, or the witness of the more simple joy.
Our ability to express themselves through of body in movement depends on our resignation to the walls we erect around our feelings and of who we are, and allow to be seen loving every inch of Arabic poetry in lyrics, feeling in your core the touch of each instrument as an extension of heart, of soul is a personal challenge, private shared with the audience that craves this exchange .

The movements characteristic of oriental dance are important, but no mean nothing if we do not we give them literally our identity, because to express a broken heart, loving, a smile or pain is not something simple, there is no room in this dance for a representation of a ethereal figure, incidentally, nor for representation because the movements are not static, the feeling is not plastic, not request mime and yes, our ability unique and unmistakable to express who we are and the feelings that come to the skin.

Oriental dance is an art that involves our senses in various ways and this perception and respect for what it means, and what it is essentially is what feeds creativity and gives us awareness of what we do and interpret.
This ability to express the oriental dance in a manner genuine and integrates not only comes from the heart, but the study, knowledge and of the sensory immersion we need to do in this "life". Not only movements and music make the oriental dance, she makes yourself of our ability to dream with life around the Nile, with the wind of the desert, the streets full of markets, family celebrations, colors, smells and sounds that are not music or movement, but the true inspiration, the life again."


Lu Ain Zaila

 

Wednesday, May 29, 2013

Joana Saahirah* na Eslovénia (Workshops em Setembro*)

 
E eis que o Destino que me leva a mais um (belíssimo cantinho do Mundo*): a Eslovénia!
Abençoada e GRATA - sempre e cada vez mais - pela oportunidade de concretizar TODOS OS MEUS SONHOS ("and ámen to that!").
 


Tuesday, May 28, 2013

Souvenirs de Espanha (Festivais em Málaga e País Basco)=AMOR*

Dançando- ou contando histórias sem palavras - através da DANÇA ORIENTAL (essa linguagem universal do AMOR).



Conhecendo San Sebastian - País Basco - e dizendo olá ao mar.


Dando a conferência sobre Cultura, Música e Dança Egípcia em San Sebastian (País Basco).

"Let me tell you a story..." - no palco de San Sebastian.

Os meus pés - no espectáculo de Málaga (na minha amante ancestral: Andaluzia).

Mirando Deus (ou a esquina mais vulnerável do meu Coração*).

Paris no horizonte* (Fevereiro 2014)

 
E aqui está a publicidade que - já - começa a ser feita para o grande
Festival "Cairo By Night" em Paris (Fevereiro de 2014). O arrepiozinho na espinha começa - desde agora - a dançar por mim acima e posso imaginar o fabuloso ÊXITO que vai ser este bombástico evento.
Da parte que me toca, só o MELHOR - e para lá disso - serve por respeito a mim mesma e às pessoas que (cada vez mais) conhecem, acarinham, compreendem e APOIAM a minha VISÃO* da Dança Oriental.
Evolução: expansão: amor e paixão: e um quente AMEN a tudo isso. Que se faça VIDA-AMOR.

Saturday, May 25, 2013

Comida para a Alma*: Mais Clarice.

A PERIGOSA AVENTURA DE ESCREVER

 Minhas intuições se tornam mais claras ao esforço de transpô-las em palavras. “Isso eu escrevi uma vez. Mas está errado, pois que, ao escrever, grudada e colada, está a intuição. É perigoso porque nunca se sabe o que virá – se se for sincero. Pode vir o aviso de uma destruição, de uma autodestruição por meio de palavras. Podem vir lembranças que jamais se queria vê-las à tona. O clima pode se tornar apocalíptico.
O coração tem que estar puro para que a intuição venha. E quando, meu Deus, pode-se dizer que o coração está puro? Porque é difícil apurar a pureza: às vezes no amor ilícito está toda a pureza do corpo e alma, não abençoado por um padre, mas abençoado pelo próprio amor. E tudo isso pode-se chegar a ver – e ter visto é irrevogável. Não se brinca com a intuição, não se brinca com o escrever: a caça pode ferir mortalmente o caçador.”

CLARICE LISPECTOR, “A Descoberta do Mundo”
 
Via: Página do Facebook "Perto do Coração Selvagem" - link: https://www.facebook.com/pages/Perto-do-Cora%C3%A7%C3%A2o-Selvagem/138041193046419

Friday, May 24, 2013

Comida para a Alma (de uma Mulher*)

DIÁLOGO IMAGINÁRIO ENTRE VIRGÍNIA WOOLF E CLARICE LISPECTOR.…

O QUE É UMA MULHER?

- "O que é uma mulher? Eu lhes asseguro, eu não sei. Não acredito que vocês saibam. Não acredito que alguém possa saber até que ela tenha se expressado em todas as artes e profissões abertas à habilidade humana.” - Virginia Woolf
...

- Você tem razão Virgínia, "É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo." *

- Sim eu lhe digo: “A mulher não está sabendo, mas ela está cumprindo uma coragem. A coragem da mulher é a de não se conhecendo, no entanto prosseguir, e agir sem se conhecer exige coragem”. * Clarice Lispector

Via: Rosa Leonor Pedro

Thursday, May 23, 2013

A minha lua (em imagens)

"A Vontade" - quadro oferecido pela minha queridíssima Guidinha. Rosário hindu (trazido de Haridwar, India) pendurado na ponta.

Retrato de Mahmoud Reda (sim, esse mesmo: o Pai do Folclore egípcio) - bebé, pousando com uma pistola na mão.


Retratos do Egipto e o meu incenso.

Quadro dedicado a mim (a figura em azul sou eu, segundo a própria autora do quadro) - pintado pela Guidinha.

A minha Lady (Om Kolthoum)*

Quadro com montagem de fotografias minhas oferecido por uma das minhas assistentes egípcias (Naglé) e "abat-jour" com Farid el Atrash e a sua mítica companheira cinematográfica: Samia Gamal.

Souvenirs, notas, apontamentos de todo o MUNDO (com muitos dos meus mundos lá dentro).

Retrato: eu e Mahmoud (Reda) depois de um dos inúmeros cursos que ensinei a seu lado e detalhe de retrato do Mahmoud em bebé.

Auto-retrato tirado no País Basco (San Sebastian, Espanha) - preparação para o espectáculo onde actuei.

Ganesh - porque SIM* (and amen to that*)*

Porque sim.
 
 

Wednesday, May 22, 2013

Notas de rodapé e vídeos exclusivos*

Um dos posters promocionais do Festival na Ucrânia onde participarei este mês de Julho (workshops, performances, competições). Honrada - como já é usual - por ter a oportunidade de partilhar a minha Visão da Dança Oriental com o Mundo inteiro.
P.S.: E que FANTÁSTICO grupo de artistas se vai reunir neste evento: My dear Lord!:)

Yep: sempre e somente.

I do: I do: I do* (and that´s a wrap, folks!)


Aqui vos deixo os "links" de alguns dos meus últimos vídeos (shows pelo mundo e coreografias para ensino PLUS
"a minha Visão da Dança Oriental"):


1. Eu a dançar um Saiidi "comme il faut" em Málaga, Espanha:

http://www.youtube.com/watch?v=gkdIsmrOt8M&feature=youtu.be


2. Eu a improvisar ("taconeo" oriental com as belas das minhas socas egípcias incluído) com a orquestra "Funun" em Málaga, Espanha:

http://www.youtube.com/watch?v=G3KC90IpaPw


3. Apresentação do curso (pioneiro e inédito no mundo): "Segredos da Dança Egípcia":

http://www.youtube.com/watch?v=DyQADbGmTKE&feature=share


4. Apresentação do curso "Os Tesouros de Om Kolthoum" - part I:

http://www.youtube.com/watch?v=n9UDXuLaCH0&feature=youtu.behttp://www.youtube.com/watch?v=n9UDXuLaCH0&feature=youtu.be


5. Apresentação do curso "Os Tesouros de Om Kolthoum" - part II:

http://www.youtube.com/watch?v=LeuWfo1G5cQ

 

Poucas palavras: muita VIDA*

Para uma geminiana como eu a arte de definir prioridades e fielmente as seguir sem dispersar-me ainda é algo que tenho de limar. A minha -fértil - imaginação voa quando quero e quando não quero, a mente corre em todas as direções e o coração chama-me para recantos opostos do Universo. Por mais que queira - e precise - de descanso, a verdade é que sou MOVIMENTO e escolher onde colocar a minha energia (deixando tantas coisas interessantes de fora: ó tortura das torturas!) ainda é difícil para mim. No entanto, ninguém luta contra factos (nem mesmo os argumentos mais astutos de quem gosta de circular continuamente por todas as capelinhas das aldeias de todos os mundos): há que CONCLUIR projectos, fazer com que outros avancem e admitir que não posso estar em todo o lado ao mesmo tempo.
Assim sendo, estes últimos tempos têm sido de mais acção do que de palavras e os meses que se seguem serão uva da mesma colheita. Viagens contínuas de trabalho que me levam a sítios onde já sonhava (há tanto tempo) ir; o meu LIVRO para lançar; sonhos ainda maiores do que os seus descendentes nascendo a cada dia de dentro de mim para o mundo onde eles se vão materializando perante o meu olhar crédulo e amoroso; novos ciclos a iniciarem-se com pilares novinhos em folha e um - ou vários - renascimentos muito meus.
"So much going on...":)

 Ponto da situação:

1. (Para lá de) grata pelo sucesso e recepção de que fui alvo no
Festival de Dança Oriental San Sebastian (País Basco, Espanha) há um par de dias atrás. Embora seja uma consequência natural do Amor e Seriedade que tenho plantado nos últimos anos de carreira/vida, acabo sempre por surpreender-me com as demonstrações sentidas de carinho, respeito e apreço pelo meu trabalho.
Contrariamente ao sensato (?) conselho de tanta gente, fazer apenas e sempre aquilo que o meu coração me dita acaba por dar os frutos com que mais sonho. Não render-me ao comercialismo barato, à indústria de máquina de clones, à ignorância para a qual insistem em relegar o meu ofício, aos "amiguismos" que promovem estes e outros por interesses secundários e a uma pequenez de espírito que só se mede pelo o que vizinho do lado está a fazer têm sido o RISCO mais brilhante (e frutífero) que assumi para mim.
Sim, sim: dá um trabalho do caraças CRESCER desta maneira digna mas VALE a PENA.




2. Ainda estou a recuperar da adrenalina do espectáculo em Espanha, do "feed-back" emotivo que recebi de todas as bailarinas que estiveram nos meus workshops e conferência, do calor e empatia por parte de tantas - inesperadas - pessoas que SENTEM o meu trabalho e PERCEBEM a Visão que tenho para a Dança Oriental no mundo.



3. Entro, desde já, em preparação dos cursos que darei em Inglaterra dentro de poucos dias (Londres, baby!): "Om Kolthoum Treasures" ("Os tesouros de Om Kolthoum") e "The Secrets of Egyptian Dance" ("Os Segredos da Dança Egípcia").


4. Mais eventos em preparação (novas coreografias para workshops e performances para grandiosos festivais no Chipre e na Ucrânia, já aí à porta) e a usual VONTADE MAIOR de fazer melhor hoje do que fiz ontem. Se existe ambição em mim então que ela seja - justamente - apelidada como a sede de CRESCER dentro e fora de mim mesma.


5. Entre viagens e DANÇA:DANÇA:DANÇA ainda há que enfiar - com jeitinho, paciência e perseverança - a escrita do livrete do curso "Segredos do Egipto" (é capaz de dar outro livro, o bendito sacana!) e uma revisão finalíssima do meu LIVRO já escrito (e editado).



6. Pergunto-me: para quando umas merecidíssimas férias? Deixo a questão a pairar e que ela aterre onde Deus quiser porque sei que será sempre melhor do que aquilo que a minha imaginação poderá conceber.




 ***NOTA: As fotografias deste "post" foram tiradas durante o espectáculo em San Sebastian (Espanha) há uns dias atrás. São da autoria de "Donosti events" e dispensam palavras.






Sobre os Ídolos e outras coisas que nunca tive.

 
Cada vez acho mais graça à distância (abismal) que separa a opinião que tantos (estranhos) têm de mim e o que realmente sou. Uma das delícias de que sou tão frequentemente acusada - pelas costas, claro está! - é a minha suposta arrogância. Pergunto-me: "arrogante, eu?!" mas, sendo a curiosa compulsiva que sou, investigo e vou a fundo na questão numa tentativa de chegar à eventual razão pela qual escuto este piropo do avesso por entre portas semi-abertas.
 
O fundo deste mar - laguinho, vá...- diz-me que se trata, provavelmente, de uma imagem exterior de autoconfiança e convicção no que sou e faço e nessa confusão frequente entre amor próprio e arrogância. Concluo também que se deve ao facto de eu não ter grandes ídolos, não seguir as modas e direcções alheias ao meu coração e jamais ir atrás senão da minha própria - indomável - Vontade.
Uma mulher que assume todo o seu potencial e não se deixe abater por obstáculos (sempre presentes nas grandes escaladas) ainda carrega o estigma da "big bitch!" ("grande cabra"). Aos homens admite-se que sejam originais, eles mesmos e o que mais quiserem; que tenham sucesso sem pedir desculpa a ninguém; que lutem com garra pelos seus sonhos e assumam os seus talentos sem falta modéstia; que sejam os ícones e inspirações de si mesmos. Às mulheres - ainda - nada disso é admitido de bom grado.
 
Entre as acusações de "arrogante" e o facto de que os cães ladram e a minha caravana passa (adiante e para cima, graças a Deus) perguntam-me sobre os meus ídolos, os ícones que pretendo seguir, as pessoas cujas pisadas desejo repetir e a resposta que lanço aos curiosos não podia ser mais provocadora:
Não tenho ídolos cujas pisadas queira seguir nem gente cujo caminho deseje copiar. A maior ambição que posso ter é - MESMO - chegar a ser eu mesma em todo o POTENCIAL que trouxe à nascença. Se existem mil e uma pessoas que me inspiram - e existem - a verdade é que ninguém de que tenha conhecimento percorreu os caminhos que eu tenho vindo a percorrer e não existe exemplo de vida ou carreira que eu gostasse de seguir. Vejo-me ORIGINAL: com um caminho, sonhos e forma de vida que são só meus - daí não encontrar referências a seguir FORA de MIM.
 
Claro que me inspiro por vários artistas, escritores, anónimos. Constantemente, busco força, luzes e sabedoria em seres humanos que compõem muito do tecido da minha alma mas isso jamais quer dizer que sonho seguir os seus passos, viver uma vida semelhante à sua, fazer o que quer que seja como eles fazem ou fizeram. Nada mais triste do que alguém que não sonha SER SI MESMO - parece-me.
 
 
***Entre as minhas - múltiplas - inspirações encontram-se:
 
*A minha mãe - exemplo máximo de integridade, inteligência, humanidade, força e generosidade;
 
* O meu avô paterno - homem de fisionomia russa (bruscos olhos azuis e uma cara de duende que atirava magia e força para tudo em quanto pousasse a sua mirada); homem com uma capacidade de trabalho impressionante, inteligente e simples, pés na terra e mãos calejadas;
 
*  Artistas e escritores cujas obras nunca pararam de reacender a chama que arde dentro de mim  - a mesma chama que não permite que qualquer tempestade (por mais forte e violenta que seja) me afogue;
 
* Pessoas comuns - e tão especiais - que passam por mim na Vida deixando a sua marca tatuada na minha pele;
 
* Os chamados "inimigos" que não são mais do que valiosos espelhos daquilo que são as frustrações humanas e como tão frequentemente as projetamos nos outros (especialmente naqueles que realizam ou são o que também gostaríamos de fazer ou ser).
Não sei odiar quem quer que seja - creio que é um desperdício de energia e atenção (tesouros tão preciosos e urgentes para a minha Vida) - mas sei que existe muito boa (?!) gente que me odeia - mesmo e especialmente sem razão aparente para tal. A estes eu ofereço a minha gratidão porque conseguem inspirar-me e fortalecer-me para lá das palavras.



Saturday, May 11, 2013

Concurso "Dia Mundial da Dança Oriental" - válido para todo o mundo!


Sejam bem-vindos ao concurso que criei para celebrar o
Dia Mundial da Dança Oriental*!

Para ganhar um cabaz cheio de coisas boas (traje de Dança Oriental desenhado por mim e bordado no Cairo; cd de música para dança oriental; dvd com actuações de míticas bailarinas egípcias; lenço de luxo para atar às ancas; caderno de notas faraónico) basta responderem a 2 perguntas e darem a vossa definição de Dança Oriental (de forma PESSOAL).
As respostas às duas perguntas encontram-se "escondidas" nos artigos do meu WEBSITE OFICIAL: www.joanasaahirah.com (o website completo só existe em INGLÊS - se tiverem dificuldade em visualizá-lo neste idioma, basta clicarem no ícone da bandeira britânica que se encontra no cimo da página inicial do website).

*

O concurso é válido para todo o mundo e o regulamento (em inglês) do mesmo encontra-se no meu blogue "Diary of Egypt" :
http://joanabellydance.blogspot.pt/2013/05/world-day-bellydance-contest-by-joana.html?spref=fb

ou  no Facebook:
https://www.facebook.com/events/151640218349890/

Fotos (detalhes) do prémio encontram-se no "post" já citado do meu blog "Diary of Egypt". Como o regulamento e as respostas às questões do Concurso se encontram em inglês terão de dominar este idioma. Quem não souber inglês ver-se-á impossibilitado de participar. :/

*

Boa SORTE, muita INSPIRAÇÃO e AMOR*,
               J*.

 

O significado da Paixão.

Aula de ballet, durante a guerra na Rússia.

"Contra a presença da morte, a vida em toda plenitude que só a arte pode oferecer."
De Guiomar Melo (Via Murilo Oliveira).
Via: Joseph Az

Friday, May 10, 2013

Regresso à Rússia (este Novembro*)

Ruth St. Denis (circa 1912-13)


Caiu-me no colo - há algum tempo atrás - essa verdade bonita de que sempre regressamos ao que somos*.

Daí anunciar que regressarei à Rússia (país onde já estive a actuar e a ensinar por duas vezes) no próximo mês de Novembro. Para compreenderem a minha alegria teriam de saber o privilégio que é, para mim, partilhar a minha Visão* da Dança Oriental num país onde a Arte é tradição, disciplina, forma de vida, escape e realidade e - acima de tudo - assunto que merece RESPEITO.

Vinda eu de anos de trabalho no Egipto - com tudo o que de brutal e fantástico isso implica - sei apreciar a benção que é poder ser compreendida, respeitada e atratada como Artista e não como carne para canhão (que é como quem diz: como prostituta).

Cursos, espectáculo e competições (nas quais sei que aprenderei com cada concorrente e me surpreenderei com o talento e originalidade costumeiras nos bailarinos russos): "bliss*".

Feliz. Abençoada. Grata e Inspirada para dar para Lá do meu melhor*.

Thursday, May 9, 2013

Beleza pura (mais comida para a Alma*):

"DAR-SE ENFIM

O prazer é abrir as mãos e deixar escorrer sem avareza o vazio-pleno que se estava encarniçadamente prendendo. E de súbito o sobressalto: ah, abri as mãos e o coração, e não estou perdendo nada! E o susto: acorde, pois há o p
erigo do coração estar livre.
Até que se percebe que nesse espraiar-se está o prazer muito perigoso de ser. Mas vem uma segurança estranha: sempre ter-se-á o que gastar. Não ter pois avareza com esse vazio-pleno: 
 gastá-lo."

CLARICE LISPECTOR
Via: Mariana Inverno
 

Belos espelhos (Pessoa*).


Eis que encontro aquele que deveria ser o hino nacional de Portugal (apesar da amnésia pela qual o povo que me viu nascer passa há já demasiado tempo) pela Voz de quem , a meu ver, simboliza o tutano do Português: Fernando Pessoa.

"(...) E
u, da raça dos Navegadores, afirmo que não pode durar.
Eu, da raça dos Descobridores, desprezo o que seja menos que descobrir um novo mundo. Proclamo isso bem alto, braços erguidos, fitando o Atlântico e saudando abstractamente o Infinito."

Álvaro de Campos (1917)
 
 
Sigam o "link" para saborearem a talentosíssima Maria Bethania na voz de Pessoa:

http://www.youtube.com/watch?v=gl-UL6cm7Us&feature=youtu.be

Wednesday, May 8, 2013

Grata, Jadranka*.

 
Linda mensagem (recheada de carinho autêntico) enviada pela Jadranka Tričković-Mohr.
"Agradece a alguém que te ensinou alguma coisa."
 
Aqui mete-se - no mesmo jarrinho mágico - a Oprah e a Maya Angelou (duas das Mulheres que mais me inspiram) e uma onda de energia que me reflecte a todo o instante.
Ensino aquilo que preciso de aprender - ouvi algures. Assim é. Repito para mim mesma as lições que preciso de interiorizar mais profundamente; permito que uma Voz mais alta fale e dance por mim para dar aos outros aquilo que eu busco para mim mesma. Sou a Professora e a Aluna, uma e outra num só corpo vivo de imensidões.
A todos os meus professores - oficiais e não oficiais - eu ofereço a minha GRATIDÃO. À Vida, acima de tudo, a minha GRATIDÃO pelo quanto me ensina, diariamente, bordada em mim.

Comida para a Alma*

"Ela dança como se fosse leve, pluma, nada.
Ela sente como se fosse força, peso, tudo.
Externa palavras como se desse uma pirueta.
Demonstra o que sente como se fosse samba. E todos os gingados requebram com as emoções.

Dança querendo mostrar a vida que não existe negação, quando a aceitação é positiva.
Ela gira, gira, gira e se delicia com a melodia de sentimentos novos.

Não se envergonha com os passos errados e continua no ritmo familiar que já tanto conhece. Fecha os olhos, mas não fecha o corpo. Abre a mente, mas não fecha a alma. Ela é linda, principalmente, quando dança. E quando não existe música, ela faz aquele som na boca, como quem canta uma canção de ninar. Abraça o corpo, fica na ponta do pé e sai rodopiando, rodopiando, rodopiando, como se nada fosse parar..."

Rebeca ( Néctar da flor)
Fonte: www.renataloboventre.blogspot.com

"Call me retro" (chamem-me antiquada) mas...



Há coisas em que sou do mais "tradicional" possível. Dizem os astrólogos que tenho "muita terra" no meu mapa astral (apesar das aparências de fogo e ar enganarem os desatentos).

Eis uma listinha de coisas das quais gosto "à antiga":

*Os LIVROS e as REVISTAS querem-se de papel - acho deprimentes essas versões cibernéticas onde o aroma do papel impresso não existe, as páginas não estão lá para se poderem tocar e escrevinhar e o objecto querido não existe para poder ser abraçado.
Vão-se lixar com os computadores e as internets: livros e revistas são para serem comidos (e é à mão).



* Nenhum meio de transporte é tão lindo como uma bicicleta (ou um barco, vá!). Pedalar, pela manhã ou final da tarde, na nossa bicicleta (daquelas com o cesto que leva flores, pão, fruta e correio) é dos maiores prazeres da vida.

*Cartas escritas à mão e enviadas pelos correios postais. Nada de emails, sms e outras formas de comunicação electrónica. O prazer de escrever e receber uma carta a/de alguém de quem gostamos é sensual, único, sensorial, espiritual. O perfume da outra pessoa vem impresso na carta e a sua letra (ou gatafunhos) também com todas as im-perfeições que o/a tornam especial - é como se essa pessoa tivesse sido - fisicamente - substituída por essa carta ou como se essa carta contivesse o corpo dessa pessoa. Adoro.

* Homens - à antiga. A sério. É melhor.
Quero com isto dizer: homens que sabem "cortejar" a sua "dama", ir atrás dela com amor, respeito, estilo, elegância e outras idealizações das quais sou - penosamente- consciente ( :/ ).
Sei que isto ainda é uma ressonância meio esquisita do meu lado animal (go figure: we´re animals!) mais primário. A fémea quer que o macho a persiga e conquiste. Admito que sim. No entanto, assumo que, para mim, homem que é HOMEM - ainda - é aquele que valoriza a mulher por quem se apaixonou ao ponto de tomar o seu tempo, energia, imaginação, sensibilidade e pouco bom senso para a conquistar.

Persistência, respeitinho (que é tão bom e eu aprecio tanto) e uma grande dose de coragem para escalar as montanhas que forem necessárias a fim de a ter (a ela) nos seus braços.
É isto, pá! É isto*.


* Bolos e afins culinários. Tudo caseiro. Desculpem-me as marcas de supermercado que tão gentilmente nos oferecem os seus químicos e as suas farinhas duvidosas (dessas que conferem prazos de validade intermináveis aos produtos) mas a comida quer-se FRESCA, feita na hora, orgânica, manuseada por seres humanos e não por máquinas.


* Dança Oriental.
Como não?! Sou toda pela evolução das coisas - de todas as coisas - mas sem que com isso se perca a Essência das mesmas. Inventem os adereços que quiserem (véus, abanicos, espadas, o que a imaginação mais delirante quiser) mas não se esqueçam de DANÇAR. E mais não digo ;)