Thursday, February 20, 2014
Sofro de uma patologia diagnosticada: Jude Lawzitis aguditis
Então é assim: todas as pessoas, pedras e animais de estimação que por mim passaram nos últimos três meses sabem (ok: estão fartos de saber) que sofro de uma patologia grave: Jude Lawzitis aguditis. O pessoal já vomita Jude Law pelos cabelos, pelos poros e pela alma - compreendo e sinto por vocês. Tenham paciência, pessoal, não tenho culpa de estar doente.
Desde que vi este homem ao vivo e a cores em Londres (onde ele BRILHOU no papel de Henrique V de William Shakespeare) e tive a oportunidade de lhe reconhecer o talento e o efeito que tinha sob as minhas hormonas que não me calo: é Jude Law para aqui e Jude Law para ali. Levei-lhe um presente, troquei três palavras com o homem e fugi - true story. E agora ando nisto - enlouquecida de calores (upps! queria dizer "amores"...era isso que queria dizer).
Pareço uma teenager inconsciente, imatura, descontrolada. Há quem diga que isto é amor mas eu que já não sou novata nestas lides sei que se trata de umas certas hormonas que asseguram a propagação da espécie (luxúria, darling!).
Enquanto a febre não me passar (ou eu me casar com este menino, é claro...) vão ter de aturar-me. Senão quiserem ouvir-me falar mais dele, tragam-mo numa bandeja com uns moranguinhos ao lado. Thank you very much!
Souvenir da Ucrânia e Viagens pelo Mundo*********************
O que mais recordo por estes dias são as vozes daqueles (muitos) que me disseram até à exaustão que eu jamais conseguiria realizar os meus sonhos. Estes testes à minha Vontade e Valor vieram de várias esquinas, por vezes das esquinas que menos esperava. É frequente serem aqueles que dizem amar-nos que nos tentam deitar ao chão (paradoxos?).
Além destas vozes - que tencionavam derrubar-me mas apenas me impulsionaram - segue-me também o eco de vitórias por vir, felicidades por viver (cujo aroma já sinto na ponta dos meus cabelos), sítios por visitar, pessoas por amar, coisas belas e grandes a realizar. O que está feito é coroa mas não me preenche - é o que ainda não fiz que me faz respirar e manter humilde, pés no chão e asas lá no alto.
A Jornada expande-se, cresce em vários sentidos: viagens de trabalho pelo mundo; um livro já publicado e outro escrito e prestes a nascer para o mundo (3 volumes, não menos que isso!); ousadias ainda inconfessáveis de quem rejeita o limite, a mediocridade e a arrogância. O ARTISTA é sempre zero, começo, o NADA que é também o TUDO. Pudores não são comigo; arrogância e cobardia tão pouco. A Nobreza está na queda - por aí vou, quase caindo e, por isso mesmo, VOANDO.
A vida é o que dela fazemos.
Acabada de regressar da Eslovénia, Ucrânia, Israel e rumo a França (Paris, bebe!). Colhendo os frutos e as flores correspondentes às sementes que lancei à terra do meu Jardim Perfumado. Nem sempre o mundo é injusto - aprendi.
Aprendo. Indo. Fazendo. Sonhando e REALIZANDO.
Grata por TUDO - e tudo quer dizer TUDO.
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