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Sunday, April 22, 2012



PORTUGUESES e seus Génios.

Gosto MUITO disto porque sim (aprendi a justificar as minhas escolhas desta forma com os meus professores, os Egípcios da actualidade).


Fotografia de FERNANDO PESSOA a jogar xadrez com Aleister Crowley, em Sintra. O misterioso e pouco recomendável Crowley foi um ocultista famoso. Pessoa, ao ler numa publicação inglesa o seu horóscopo com alguns erros, escreveu-lhe a corrigi-lo e Crowley ficou admirado com os conhecimentos de Pessoa. Sempre pronto a viajar resolveu vir até Portugal, para conhecer o poeta. O encontro não foi tão entusiasmante como seria de prever, já que Pessoa deve ter-se apercebido rapidamente dos desequilíbrios psíquicos e espirituais graves de Crowley. De qualquer forma prestou-se a colaborar na encenação do suicídio de Crowley na Boca do Inferno, o que permitiu a este escapar não só às suas amantes como até ao conhecimento do público. Crowley terá sido um agente duplo dos ingleses e dos alemães, e era uma figura cujo paradeiro e actividades, por vezes perigosas, interessava às autoridades.



Por: Fernando Pessoa,Plural como o Universo

Saturday, April 21, 2012



F. PESSOA INTEIRO


"Que nenhum filho da puta se me atravesse no Caminho !
O Meu caminho é pelo Infinito fora até chegar ao Fim (caso haja) !
Se Eu Sou capaz de chegar ao Fim ou não, não é contigo, deixa-me ir...
É comigo, com DeuS e com o Sentido-Eu da palavra InfinitO"...

(Alvaro de CampoS)



Por: Rosa Leonor Pedro

Friday, April 20, 2012

Latcho Drom Egypt



Cena de filme egípcio que retrata o país pelo qual me apaixonei, não o país que dele querem fazer.
O Egipto profundo dos camponeses e dos homens honrados e duros Saiidi.
Sim, RECONHEÇO ESTE PAÍS.
Criativo, visceral, orgânico, antigo na sua sabedoria e ALTO na dimensão da sua Alma.
Grata ao meu amigo Carlos Alves por me ter oferecido este presente tão quente.

A minha doce gratidão para as Mulheres que participaram no 3º Workshop de Dança Oriental do Cairo!


Acredito firmemente que as pessoas CERTAS se juntam no tempo e lugar certos. Não existem coincidências,parece-me...as Mulheres bonitas que se juntaram a mim no Workshop desta tarde ignoraram, por instantes, a instabilidade vivida na famosa "Praça da Libertação" ("Middan Tahrir") e deciriam APRENDER e SER FELIZES.
Enquanto se gritava por um personagem ridículo de seu nome Abou Ismail (uma das figuras teatrais do extremismo religioso muçulmano e do Real Clube da Estupidez Atroz), nós entrávamos dentro do nosso corpo e de lá arrancávamos, suavemente, a Alma.

SOU feliz quando sinto mulheres unidas no propósito de CRESCER e serem MAIS LIVRES, CRIATIVAS e CORAJOSAS. E é esse o propósito principal do meu trabalho no ensino da Dança Oriental.
Grata pelo evento e pelo que de secreto***e BELO lá se partilhou.
Perguntam pelo próximo e eu respondo, entusiasmada: já vem a caminho, como o vento primaveril que tudo renova.

A caminho do desapego das coisas materiais.

Não sou, por natureza, materialista. Não fico doida com uma sessão de compras, não entro em lojas para experimentar roupa ou sapatos, nem tenho ânsias de possuir este ou aquele adereço. O meu dinheiro é gasto em luxos particulares e, mesmo esses, se tornam cada vez mais dispensáveis. A compulsão dos livros, de aprender, uma massagem aqui e ali porque me lembro de agradecer ao meu corpo as coisas fantásticas que ele faz por "nós" diariamente mas não vou além disso.
Prezo a qualidade, em vez de quantidade.
Prezo as pessoas de QUALIDADE, nem tanto as coisas de qualidade.
Prezo as emoções e o que vai no coração e na mente de quem está ao meu lado, mais do que as roupas, mala, penteado dessa pessoa.
Nunca reparo no que os outros trazem vestido, muito menos no que eu trago vestido. Foco-me noutras coisas, insignificantes para a maioria. Por isso tendo a mergulhar fundo dentro dos peitos alheios e a ver mais do que desejaria mas até mesmo nesses momentos já consigo ter compaixão, entender e ACEITAR a Imperfeição humana.

Sei que não sou, definitivamente, apegada às coisas materiais quando me deixo roubar à descarada e não permito que isso me tire o sono.
Sei que não sou, DEFINITIVAMENTE, apegada às coisas materiais quando me roubam uns óculos caríssimos "Gucci" (que eu adorava, ADORAVA!) e penso para mim mesma:
-Que a ladra/ão lhe faça bom proveito, tanto como eu fiz.

Não sei se isto é bom sinal ou simples salto para o território vago da demência mental. Sei que fico mais leve, com menos coisas materiais e muito MAIS de REAL VALOR dentro de mim.

Thursday, April 19, 2012



Clones Versus Bailarinas.

Tenho esta tendência nata de me lançar aos desafios que outros dizem ser impossíveis de encarar e, irremediavelmente, acabo remando sempre contra marés, especialmente quando as suas direcções me parecem inúteis, desonestas, pouco interessantes ou inteligentes.

Através do meu trabalho pelo mundo fora e do contacto que tenho com bailarinas profissionais que chegam de todo o lado para me ver actuar ao vivo e ter aulas particulares comigo, aqui no Cairo, apercebo-me que são os próprios ditos "professores" quem incentiva a competição, invejas, vaidade e vacuidade nas pessoas que deveriam EDUCAR. Em vez de BAILARINAS, seres criativos autónomos que pensam, sentem e criam por si próprios, os tais professores dão à luz autênticos clones, cópias de quem lhes passa movimentos e passos vazios de significado ou Vida. Admito que, da perspectiva comercial, criar clones de nós mesmos que nos copiem e sigam exactamente cada gesto por nós elaborado funciona. O pessoal quer atalhos, soluções rápidas, a ilusão que saberá dançar em poucos meses e os "professores" dão-lhes as sopas "Knorr", instantâneas, feitas à base de químicos de baixa qualidade, sem sabor ou vigor próprio. Tão pouco poderei controlar quem, conscientemente, me copia (nos gestos, no nome, na forma de falar, nas coisas que escrevo e vejo plagiadas em sites ou livros de outras "bailarinas" como se tivessem sido elas a escrevê-lo). Acho-o triste e próprio de quem não tem talento para caminhar com as próprias pernas mas é um fenómeno que não posso travar.

Teimo, teimo sim. Vou contra esta corrente de clones e tenho para mim, enquanto professora de Dança Oriental e Folclore Egípcio, uma MISSÃO: DAR ASAS para VOAR a quem o quiser fazer. Ensino a VOAR mas não permitirei que esta ou aquela pessoa sejam cópias de mim. Quero que SEJAM ELAS MESMAS e que apenas aprendam de mim os utensílios que lhes permitirão RE-DESCOBRIREM-SE e EXPRESSAREM OS SEUS PRÓPRIOS MUNDOS. Nem preciso do selo "Joana Saahirah" tatutado nas pessoas a quem ensino. É certo e sabido que, a maioria das alunas que comigo tanto aprendeu, diz nunca ter estudado comigo. Algumas chegam ao cúmulo do ridículo de afirmar que não me conhecem...tal desonesta mediocridade é muito comum e já não me afecta. Esqueçam o meu nome, depois de terem bebido TUDO o que vos dou em aulas, workshops, cursos de toda a espécie. Esqueçam-me. Ignorem-me até. MAS TENHAM A CORAGEM DE SEREM VOCÊS MESMAS E DE PÕR A BOM USO AQUILO QUE VOS ENSINEI. SE, EM VEZ DE CLONES, EU VIR BAILARINAS, DOU-ME POR MUITO FELIZ E REALIZADA.

Há professores que precisam de rever-se nos seus alunos. Esse não é o meu caso. Dou de mim para que cada BAILARINA que comigo estuda possa SER APENAS ELA MESMA.
Esqueçam o meu nome mas não se esqueçam do que vos ENSINEI.

Wednesday, April 18, 2012


Prazeres secretos...

Aqueles momentos de silêncio profundo entre mim e o meu público, quando em palco. Momentos de LIGAÇÃO, de mútua compreensão, de RECONHECIMENTO de Almas***. A minha orquestra sustém a respiração, eu peço que me ofereçam essa nota não escrita nas pautas musicais, um susto de encantamento entre um movimento e o próximo que se demora por estar PASMADO, usufruindo da BELEZA do momento.
Silêncio que baila na corda da trapezista que sou, o público nos meus braços sendo embalado como um bebé recém-nascido. Os corações detêm-se paralelamente ao meu, até que se confundem uns com os outros. A Bailarina é o público e este é a Bailarina. Somos Um.
Depois chegam os aplausos mas o ESSENCIAL já aconteceu, compensando por todos os obstáculos e terrores que se pagam pelo privilégio do SUCESSO por mérito próprio.
E a lixeira fica reduzida a nada porque são estes espaços VAZIOS entre notas musicais e os movimentos que estão por vir que FAZEM TUDO VALER a PENA, quando multiplicados em EMOÇÃO pelo público. Pela minha vontade de nele desaparecer e, ainda assim, ser mais Eu. Ser mais Nós.

Milagres***.Prazeres e GRANDES SUCESSOS secretos.Tesouros muito meus.;)

Sunday, April 15, 2012




Sonhos apontados na Agenda.



Sou uma pessoa de sonhos e conquistas. Sem esse "frisson" da caça ao que me traz realização pessoal e profissional, a minha Vida fica meio perdida à procura de um sentido. Sei que os Sábios me dirão: o propósito da Vida é a Vida em si mesma. E como o acho lindo...isso que me diriam, se me lessem. Mas não atingi - ainda! - essa maturidade perante a qual a corrida aos cumes de montanhas se torna dispensável.


Dos grandes sonhos, quase toda a gente sabe porque são públicos e têm-se realizado diante dos olhos de quem segue o meu trajecto de vida. Depois há os sonhos privados, nem por isso mais pequenos mas, certamente, de aparência menos espalhafatosa. Descubro, a pouco e pouco, que estes "pequenos" desejos tornam a nossa existência mais feliz. São florzinhas soltas que, quando juntas, criam um belíssimo jardim.


Entre esses sonhos privados encontra-se esta vontade de viver num sítio onde me possa deslocar de bibicleta. Não depender dos carros, não poluir o ar enquanto me desloco, respirar mais e exercitar-me, evitar estar parada no meio de trânsito empenado...ah...delicioso!

Claro que esse sonho é impossível de cumprir aqui no Cairo. Quero dizer: impossível não é mas suicida, certamente. Os poucos corajosos - homens - que se atrevem a circular nesta selva sem regras nem juízo de bicicleta acabam no hospital sendo operados às pernas que outros carros tiveram a gentileza de esmagar sem remorsos. Depois existe o ar hiper poluído, o assédio sexual às mulheres que tornaria uma viagem de bicicleta num bilhete de apenas ida aos Infernos de todas as religiões.


Entre os pequenos sonhos marcados a vermelho na minha agenda, encontram-se estes:


1. Viver à beira mar e poder andar de "bikini" e descalça o tempo todo. Alto contraste com o meu quotidiano no Egipto no qual tenho de cobrir-me com sacas de batatas e a única água que avisto é a do rio Nilo transformado em esgoto.


2. Passar o Natal com a família chegada em Nova Iorque. Central Park, Broadway, neve e luzes coloridas por todo o lado, "Jingle Bells all the way" e muito amor...


3. Levar a minha mãe ao Quénia. ;) Duas selvagens, eu e ela, no nosso habitat natural...lindo!


4. Nadar com golfinhos, abraçá-los e dar-lhes beijos.


5. Ensinar a minha sobrinha a dançar (bem como o futuro filho de "moi memme").


6. Descobrir que o AMOR verdadeiro não é apenas coisa de novelas e imaginações ultra-românticas mas uma REALIDADE.


***Muitos outros...Se são pequenos ou não, deixo-o à vossa consideração. A mim soam-me a pérolas minúsculas. Tão mínimas quanto preciosas.

Thursday, April 12, 2012

Citação de uma Alma gémea...
Nada a acrescentar.




Apetites (fantasias privadas)...




Que isto de dançar e viver no Egipto é fascinante (e extenuante!) mas cria em nós um outro conceito de exótico, longe das tamareiras e dos pôres-do-sol sobre as Pirâmides.





Dia de chuva.


Paris e Edith Piaf ecoando sobre o interior de um café de cor sépia a partir do qual se avista o rio Sena. A água e os lugares comuns do romantismo europeu passam por nós e nós, inconscientes, só queremos o ABRAÇO.





Esquecemo-nos que estamos em Paris, estando em Paris. Isso SABE bem.SABE...


Deixamos de lado a Catedral de Notre-Dame e a livraria "Shakespeare" de onde o cheiro de livros apetitosos se desprende.


Dançamos à chuva, uma dança endoidecida onde só entra a lucidez de ESTAR VIVO. Uma dança sem sentido, nem vocabulário, sem ordem nem rumo, descordenada como o caos da Paixão acesa.


Um homem de barrete vermelho às florzinhas toca acordeão e nós sorrimos-lhe, encharcados até aos ossos do coração.


E somos FELIZES.







Ponto infinito..................................................................











Da Paciência e outros animais em extinção.



Falta-me. Muito, cada vez mais. Ela nunca abundou em mim, isso é verdade. Essa qualidade tão difícil de classificar: a paciência. Não nasceu comigo e pronto. Pronta estou eu a explodir ao mais mínimo sinal de estupidez, xica-espertice, idiotice sem ideias, ignorância, sujidade ou maldade. Saltam-me todas as tampas da boa vontade, assim como as rolhas da compaixão pela escuridão alheia. Salta-me tudo o que põe água na fervura e amplia-se o que deita fogo ao circo. Em mim, na minha absoluta busca pela Excelência. Pelo menos, a tentativa da Excelência. O mais possível, um passo, um gesto, uma intenção limpa de enganos e manipulações. Uma atitude de amor, de querer fazer BEM porque sim, porque sabe bem à Alma.


Falta-me a paciência cujas reservas já andavam pela hora da morte. Isto já são alguns anos a virar frangos egípcios/árabes e pode dizer-se, em abono da verdade, que este não é serviço para qualquer um/a. É preciso ter-se OVÁRIOS, daqueles que abarcam o mundo e o navegam sem medos e com ousadia de sobra. Os Ovários - os meus - estão no sítio mas a paciência vai faltando.


É o chorrilho de ordinarices de cariz sexual com que me presenteiam sempre que saio à rua, qualquer rua do Cairo.

É o preconceito em relação ao meu trabalho que insiste em confundir-me com uma "streap-teaser" do "cabaret da coxa grossa".

É a rapariga muçulmana que leva uma tareia descomunal da família como manobra "correctiva", simplesmente porque ela se diz ter apaixonado por um rapaz cristão (casamentos entre mulheres muçulmanos e homens cristãos são ILEGAIS no Egipto).

São os falsos amigos, as relações por conveniência, as palmadinhas nas costas e as facadas que lhes seguem.

São os homens do dinheiro continuando a comprar coisas, pessoas, Revoluções como a egípcia.

São as mentalidades a regredirem, em vez de evoluirem, e os candidatos políticos a deixarem crescer as barbas e a impregnarem a testa de fungos para aparentarem ser religiosos extremados.


É isto e aquilo. É a DESUMANIDADE em geral. Mais do que algo em particular. A ausência de palavra de honra, de verdade, de pureza, de LIBERDADE, de horizontes onde a Justiça e a Inteligência prevaleçam sobre os "amiguismos" e os contratos de cama.


Paciência, onde andas?

P.S. Se alguém a vir por aí, por favor, peçam-lhe que me contacte através do meu email:



Grata.

Wednesday, April 11, 2012




"Uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de.

Apesar de, se deve comer.

Apesar de, se deve amar.

Apesar de, se deve morrer. Inlcusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi a criadora da minha própria vida."

Clarice Lispector




in 'Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres'

Monday, April 9, 2012



O 3º Workshop de Dança Oriental do Cairo

está a chegar...






"It was just one of those things...one of those crazy flings..."Assim começa uma famosa canção de jazz que adoro.

E foi assim mesmo que começou este projecto de ENSINAR, ANIMAR, RE-EDUCAR as Mulheres do Cairo para a sua própria música, dança, cultura e AMOR-PRÓPRIO (todas inter-conectadas).



Não foi fácil convencer-me e a ideia partiu de amigos (homens, curiosamente). Estar, permanentemente, fora da agora tão badalada "zona de conforto" é interessante e ampliador mas cansativo. Já me bastam os desafios em que estou metida, actualmente, e aqueles dos quais venho, ainda sem fôlego... a pressão de dançar em público com audiências que esperam ver sempre o Melhor***, ensinar em Festivais mundiais onde as expectativas sobre mim são cada vez maiores, escrever o meu próprio Livro sem saber bem como (mas sabendo bem PORQUÊ) e por aí fora...porque havia eu de meter-me em mais esta aventura?!


Diria o nosso génio Fernando Pessoa num slogan publicitário que criou para a marca "Coca-cola": "Primeiro estranha-se, depois entranha-se." Foi assim.


O que aprendo com as mulheres de cá é tão precioso quanto o que lhes ensino. E se elas querem aprender, meus Deuses...se querem!

Aí estaremos, mais uma vez. Respirando fundo, renovando crenças que me ampliem a mim e a outras mulheres. Construindo amizades improváveis, quebrando alguns dos meus próprios tabus, CRESCENDO, afinal...




Abençoada. Feliz.




Que não te enganem....





Que não te enganem os sorrisos mansos e a aparente tranquilidade. Esta sou eu, naquilo que de mim fiz, no que a Vida fez de mim.


Que não te enganem as vitórias e os elogios, as palmas e a expansão. Esta sou eu, feita de juba descabelada, olhar certeiro na presa e focinho tatuado pelas cicatrizes das lutas que ninguém, excepto o coração da selva, vê.


Que não te enganem o meu abraço sincero, a gargalhada que de mim transborda, o carinho que ofereço sem medida aos próximos e aos distantes. Esta sou eu, de patas cravadas de espinhos das estradas palmilhadas, coração parte água e parte pedra, peito aberto em armaduras invisíveis de sonhos e lanças afiadas.


Que não te enganem a minha propensão para a brincadeira, o à vontade com as crianças e com os bichos porque, "não te enganes", eu sou apenas um deles. Criança. Bicho. Os dois, dançando na fronteira solar entre o medo e a CORAGEM de AMAR/VIVER...


Re-lembrando as bases...



"•dar prioridade à minha alma sobre o meu ego, à essência sobre a aparência;


•dar prioridade ao interior (a realidade) sobre o exterior (a ilusão);



•dar prioridade à emancipação do meu ser sobre a segurança do meu futuro;


•dar prioridade à minha autoridade interior e obedecer à minha consciência;




•dar prioridade a O QUÊ sobre COMO;...


•dar prioridade ao processo sobre o resultado.

Esta prática é o contrário daquilo que fazemos desde há milhares de anos. Ela requer uma paragem veemente e uma viragem a 180º. Ela restabelece a ordem que conduz à paz, à harmonia, à saúde e… à imortalidade física!"




Gnislaine Lanctôt

Via: Rosa Leonor Pedro

Tuesday, April 3, 2012




Página dedicada às
Mulheres do Egipto!

Ao que organizarei para elas, o que com elas partilharei sobre outras Mulheres que Constroem, Criam, Lutam pela sua Dignidade e direito à Liberdade.

Página dedicada a eventos mensais que conceberei para elas, para as unir, inspirar e trazer ao de cima o Melhor que nelas reside.
A aventura começou, por ideia de amigos (homens, curiosamente) com uma "Noite Oriental só para Mulheres~". Depois veio o primeiro Workshop de Dança Oriental com um sucesso supreendente (o segundo é já esta 6ª feira) e agora a Página que será, de coração, um lugar de CRESCIMENTO mútuo, apoio carinhoso das iniciativas de VALOR que mulheres espalhadas por todo o Egipto levam a cabo.

O que se semeia com amor, CRESCE. Esta página e os eventos que nela se divulgarão é prova disso. O Futuro do Egipto está nas mãos das Mulheres e de um novo estatuto que elas mesmas terão de reclamar para si. Sinto-me honrada por fazer parte deste RENASCIMENTO.

Com Amor***, do Nilo~~~~~~

Sunday, March 25, 2012



EVENTOS a seguir:






Custa-me ficar longe destas "bloguices".


Isto de partilhar coisas boas que me estimulam com o pessoal tem um efeito catártico (sobre coisas menos agradáveis), terapêutico e viciante.




Mas o tempo não dá MESMO para tudo e, de vez em quando, tenho de desligar algumas antenas para poder concentrar-me nas PRIORIDADES momentâneas.




Desta feita, digo um até já aos meus queridos seguidores de blogues e deixo-vos com um telegrama amoroso do que devem seguir nos próximos tempos:






***2º WORKSHOP de DANÇA ORIENTAL para as Mulheres do Cairo.


Ninguém acreditava que desse certo (ensinar dança egípcia ÀS EGÍPCIAS era uma ideia improvável, até para mim!) mas, graças aos Deuses e aos anjinhos, deu e de que maneira!


A segunda edição segue já este dia 6 de Abril e promete muita DANÇA e aprendizagens (das alunas e minha, que aprendo com elas).




*** Actuações, Workshops e Conferências dados por mim em Buenos Aires, Argentina (11,12,13 de Maio);


na Irlanda (26,27 de Maio) e em Portugal (Lisboa no dia 19 de Maio e Porto no dia 20 de Maio).

Para informações sobre o evento do Porto, por favor contactem a Flor Coelho, directora do "Bellystudio" (flor.bellydance@gmail.com).

Para informações sobre o evento de Lisboa, verifiquem "post" que se segue.




***Fica a sugestão que marquem a vossa próxima viagem ao Cairo para este mês de Julho, altura em que decorre o Festival Internacional de Dança Oriental do Cairo "SALAMAT MASR".


O convite para ensinar e actuar neste grandioso evento deixou-me honrada, estimulada e com acrescida vontade de FAZER MAIS e MELHOR.


Vejam detalhes no website:








*** Torcendo, rezando aos anjinhos e trabalhando incessantemente que nem uma moura para terminar o longo caminho que tem sido a escrita do MEU LIVRO. Recebo BOAS***energias pelo correio, por telegrama, telepatia, carta, email ou simples intenção lançada na minha direcção. Preciso de todas elas. Grata!






***Muitos mais eventos aqui, no Cairo, e pelo MUNDO*** fora. Espalhando a ARTE da Dança Oriental e o AMOR infinito que tenho por ela.




Um até já a todos!


Mantenham-se VIVOS (não apenas sobreviventes), AMEM e DANCEM muito. Eu estarei ocupada brincando com a Lua no meu peito e pescando estrelas, cometas...






***Para actualização de notícias minhas, juntem-se à minha "Joana Saahirah Fan Page" no Facebook.




Joana Saahirah do Cairo na Irlanda!


Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça...





E não é em qualquer parte da Irlanda, não senhores...


O Festival "Shakefest", onde serei Artista, Instrutora e Conferencista convidada (isto soa-me a muito pomposo e, devo dizer, DELICIOSO), terá lugar num castelo maravilhoso denominado Charllevile (perto de Tullamore, num terreno de caça dos Druídas irlandeses).

Estou "in love" pelo castelo...Intrigada... Fascinada. Irremediavelmente apanhada do clima.






Imaginem o que será DANÇAR neste sítio e partilhar tanta coisa boa com bailarinas irlandesas num local, obviamente, mágico como este?

Eis o website do castelo onde este evento mágico terá lugar (já sinto um arrepio na espinha...):








Eis o link com informações sobre mim (criado pela organização do Festival):





O link do website do Festival "Shakefest":




P.S.Para os mais curiosos e amantes de mistérios (como eu), aqui fica o "link" sobre um espírito que dizem ainda pairar sobre as salas do castelo (lovint it AGAIN!):




Isadora.




“ Em música há três tipos de compositores: aqueles que compõem uma música académica, que buscam e dispõem, através do seu cérebro, uma partitura virtuosa e subtilmente efectiva que se dirige da mente aos sentidos. Despois estão aqueles que sabem traduzir as suas próprias emoções através do som, as alegrias e as penas dos seus próprios corações, criando uma música que apela directamente ao coração do ouvinte e que produz lágrimas pelas recordações que evoca (…).Por último estão aqueles que, inconscientemente, escutam com a sua alma algumas melodias de outro mundo e são capazes de expressá-la em termos compreensivos e agradáveis aos ouvidos humanos.






Do mesmo modo, há também três tipos de bailarinos: primeiro, aqueles que consideram a dança como uma espécie de habilidade de ginástica, composta de impessoais e graciosos arabescos; depois, aqueles que, mediante a concentração da sua mente, levam o seu corpo ao ritmo da emoção eleita , expressando um sentimento ou uma experiência recordada. E, finalmente, estão aqueles que convertem o seu corpo numa fluidez luminosa, rendendo-se à inspiração da alma.









Este terceiro tipo de bailarinos compreende que o corpo , forçado pela alma, pode converter-se num fluido luminoso. A carne faz-se luz e transparência, como se a víssemos através de raios X, mas com a diferença de que a alma humana é mais leve do que estes raios. Quando, no seu divino poder, possui completamente o corpo, converte-o numa nuvem luminosa em movimento e desse modo se pode manifestar em toda a sua divindade. (…)
Imaginem então um bailarino que, depois de largo estudo, devoção e inspiração, alcançou tal grau de compreensão de que o seu corpo é simplesmente a a manifestação luminosa da sua alma: o seu corpo baila de acordo com uma música escutada interiormente , numa expressão procedente de outro mundo, mais profundo. Este é o bailarino verdadeiramente criativo, natural mas não imitativo, falando em movimentos a partir de si mesmo e de algo maior do que todos nós.”
Isadora Duncan in : “A arte da dança e outros escritos”