Tuesday, August 20, 2013

Desafio para as minhas irmãs: MULHERES: DEUSAS***

A ideia surgiu de uma bela borboleta (de seu nome Susana Tomás); apaixonei-me (como não é de estranhar em mim) e mergulhei nas águas que ela me trouxe. Eis-me aqui, atirando o primeiro raminho de lenha para esta sagrada FOGUEIRA.

Que o Universo se encontra em profunda mutação nós sabemos - bem demais (ou não suficientemente?); que as Mulheres estão, finalmente, a relembrar quem são também me parece uma evidência ofuscante. Resta apanharmos este comboio e CRESCERMOS com a proposta que agora nos é oferecida de forma tão clara. No seguimento desse RENASCIMENTO do FEMININO, aqui coloco uma pedra singela, amorosa fundação de um novo castelo feito de União e Beleza. Espero que cada uma de vocês, minhas amigas, alunas, seguidoras do meu trabalho ou Mulheres-Deusas ainda desconhecidas, me acompanhem nesta Dança*.

O desafio - para já - é este:
DEFINIR, cada uma à sua maneira, o que significa
SER MULHER ou, simplesmente, FEMININA.
Cada uma de nós terá, imagino, a sua própria definição. O interessante é parar para pensar - e, melhor ainda, SENTIR - o que é que significa SER MULHER. Não me refiro ao que outros nos disseram que deveríamos ser (de forma a encaixarmos nos papéis que séculos de ignorância distraída ou cínica nos atribuíram) mas sim aquilo que NÓS, MULHERES, cremos* que somos ou que nos define e diferencia dos homens, nossos companheiros de Viagem.

Poderão enviar as vossas definições para o meu email: dancemagica@gmail.com ou para a caixa de mensagens do meu Facebook (se ainda não são minhas "amigas", adicionem-se ao meu perfil "Joana Saahirah II").
Aguardo-vos e abraço-vos.
J***.
"Aphrodite" by Briton Rivière - via Elizabeta de Lacanne


”Ela tem um desejo de mulher. Desejo de quê? Mas do Todo, do Grande Todo Universal.
(…)
A este desejo imenso, profundo, vasto como o mar, ela sucumbe, e deixa-se nele adormecer. Neste momento, sem lembranças, sem ódios nem pensamentos de vingança, inocente apesar de tudo, ela adormece na planície, confiante e entregue tal como a ovelha ou a pomba, descontraída e aberta, e se ouso dizer, apaixonada. ...

Ela dormiu e sonhou…o mais belo sonho. E como dize-lo? É que o monstro maravilhoso da vida universal, estava nela contido; e para lá da vida e da morte, tudo se mantinha no seu ventre e que ao fim de tantas dores ela deu à Luz a Natureza”

In « LA SORCIÈRE » - O LIVRO de Michelet

Via Rosa Leonor Pedro

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