E "aquela" limonada; o bom do "frappuccino"; o pôr-do-sol tão incandescente que nos faz acreditar que TUDO - mas TUDO - é possível; a pele salgada de a-mar; tomar o pequeno-almoço num jardim com vista para o Oceano Atlântico; rir (com e sem razão); abraçar tão totalmente que o mundo se revela (em) Nós*; fazer Amor (como jamais mandou a tradição ou o preceito); dançar com os pés na areia quente; adormecer à sombra de uma árvore anciã; cantar; ser SOL e LUA num só instante.
Tuesday, July 30, 2013
Sunday, July 28, 2013
LISBOA, 21 de SETEMBRO - WORKSHOP "BINT il BALAD" por JOANA SAAHIRAH***
Dia 21 de Setembro, Lisboa.
A genuina sensualidade das Filhas da Terra (“banat il balad”) egípcias – Alexandria com “mellaya” PLUS FESTA SHAABI (directamente das ruas do Cairo, Baladi e Pop egípcio do mais genuíno e rústico que há).
***
Joana Saahirah do Cairo apresenta o workshop “BINT IL BALAD” partindo da sua experiência de carreira e vida no Egipto.
Como são, sentem, pensam e se movem as mulheres egípcias do povo e como esse universo fascinante (repleto de contradições e mistérios) se revela em passos de dança.
Neste workshop abordaremos o BALADI e o AUTÊNTICO estilo de ALEXANDRIA (“Eskandaranie”) com “mellaya”. Picante, hilariante, sentido e sensual – um regresso ao coração da Dança Oriental eterna.
Actualmente, uma das bailarinas e professoras de Dança Oriental e Folclórica Egípcia mais conceituadas do mundo, Joana Saahirah resgasta a Essência-Alma-Raíz desta arte ancestral e dá-lhe o toque da Criatividade-Modernidade que impulsiona a sua evolução.
***Horário:
Das 11h às 13.30h e das 15h às 17.30h
***Indicado para :
Bailarinos/as (amadores ou profissionais) de Nível Intermédio ou Avançado.
***Preço:
Promocional 35 euros para inscrições até dia 3 de Setembro de 2013; 45 euros para inscrições de dia 4 de Setembro até ao dia do workshop.
***Forma de Inscrição:
Para inscrever-se no evento basta efectuar a transferência inter-bancária do valor relativo ao mesmo para o nosso
NIB:
0007 0075 0001 1250 0053 6 .
Depois de ter efectuado a transferência, pedimos o favor que nos avise da mesma através do email: dancemagica@gmail.com ou do telemóvel: 96 642 7997.
Só depois deste aviso poderá considerar-se inscrito/a. Além do aviso da data da transferência e nome em que foi feita, pedimos o favor que apresente o talão da mesma no dia do evento.
***Contactos para informações adicionais:
dancemagica@gmail.com & Tm: 96 642 7997
***Local:
Escola "Inimpetus" – Lisboa (Rua de Campolide, 27 A - Lisboa)
Telf: 213 157 815 / www.inimpetus.org
***Organização: Joana Saahirah do Cairo
Website: www.joanasaahirah.com
Blogs: www.joanabellydance.blogsp ot.com
&
www.joanamagica.blogspot.c om
Como são, sentem, pensam e se movem as mulheres egípcias do povo e como esse universo fascinante (repleto de contradições e mistérios) se revela em passos de dança.
Neste workshop abordaremos o BALADI e o AUTÊNTICO estilo de ALEXANDRIA (“Eskandaranie”) com “mellaya”. Picante, hilariante, sentido e sensual – um regresso ao coração da Dança Oriental eterna.
Actualmente, uma das bailarinas e professoras de Dança Oriental e Folclórica Egípcia mais conceituadas do mundo, Joana Saahirah resgasta a Essência-Alma-Raíz desta arte ancestral e dá-lhe o toque da Criatividade-Modernidade que impulsiona a sua evolução.
***Horário:
Das 11h às 13.30h e das 15h às 17.30h
***Indicado para :
Bailarinos/as (amadores ou profissionais) de Nível Intermédio ou Avançado.
***Preço:
Promocional 35 euros para inscrições até dia 3 de Setembro de 2013; 45 euros para inscrições de dia 4 de Setembro até ao dia do workshop.
***Forma de Inscrição:
Para inscrever-se no evento basta efectuar a transferência inter-bancária do valor relativo ao mesmo para o nosso
NIB:
0007 0075 0001 1250 0053 6 .
Depois de ter efectuado a transferência, pedimos o favor que nos avise da mesma através do email: dancemagica@gmail.com ou do telemóvel: 96 642 7997.
Só depois deste aviso poderá considerar-se inscrito/a. Além do aviso da data da transferência e nome em que foi feita, pedimos o favor que apresente o talão da mesma no dia do evento.
***Contactos para informações adicionais:
dancemagica@gmail.com & Tm: 96 642 7997
***Local:
Escola "Inimpetus" – Lisboa (Rua de Campolide, 27 A - Lisboa)
Telf: 213 157 815 / www.inimpetus.org
***Organização: Joana Saahirah do Cairo
Website: www.joanasaahirah.com
Blogs: www.joanabellydance.blogsp
&
www.joanamagica.blogspot.c
Egipto nos anos 30 (1930). |
Diz que é assim que vou passar o Verão*
Ou, pelo menos, parte dele.
Atrevo-me a tirar umas férias de 10 dias (férias MESMO, apesar de saber que a minha mente e coração jamais cessam de engendrar correntes e futuras paixões criativas). Ninguém credita ("Tu: tirares férias?! Estás doente???"). Sim, eu sei. É estranho - urgente também. A Vida presenteia e eu abro-lhe os braços.
No forno veraneante ainda está o livro (escrito e publicado em inglês)
"The Secrets of Egyptian Dance &
Other Life Lessons from Egypt"
e uma agenda de Outono que se delimita sem limites: viagens sem parar, novos GRANDES projectos: o MUNDO como meu único chão: EXPANSÃO, AMOR e LIBERDADE: assim é, assim sou eu.
Até breve: aqui vos deixo com as notícias do meu próximo
WORKSHOP de DANÇA ORIENTAL em LISBOA, PORTUGAL (dia 21 de Setembro).
Ver programa em "post" posterior.
(Bailarinas Senior?!) - despertem*, consciências!*
Os Mestres encontram-se onde menos se espera. Quantas vezes já me leram/ouviram dizer isto?!
A paisagem está lá para quem a quiser ver e a Verdade ressoa no peito de quem a procura (infantil-amorosamente).
Entre as incontáveis Lições de Vida que tenho acumulado na cesta das minhas experiências (pessoais são sempre, para mim, profissionais e vice-versa), destaco o contacto com bailarinas de todas as idades, desde os verdes 5 anos de idade até aos 80 anos e as conclusões que dessa observação têm saído.
Quando faço algo - seja o que for - estou lá a 100%. Se escuto: escuto a 100%. Se olho: olho a 100%. Se estou PRESENTE: estou presente a 100%. Dessa maneira, posso perscrutar no âmago do que está para além dos olhos e COMPREENDER os fios de ouro divino que nos unem, subtil e matematicamente.
Uma das observações que tenho escritas num dos meus blocos de notas (que sempre levo comigo, vá onde for) é a constatação de que algumas das melhores bailarinas que tenho julgado em competições são "mais velhas". Por "mais velhas" considero as idades que vão dos 50 aos 80 anos, idades que a maioria das sociedades já considera inacessíveis ao exercício profissional (até amador) da dança.
Recentemente, tive o prazer - e, confesso, a surpresa - de ver uma dessas "bailarinas senior" (designação com a qual não simpatizo minimamente mas que é usada na maioria das competições mundiais de Dança Oriental) a brilhar como uma verdadeira virtuosa num palco povoado de miúdas, mulheres jovens de maquilhagem e cabelos perfeitos e um sem número de lugares comuns fora dos quais rara bailarina se atreve a ir.
A esta Mulher (dos seus 70 anos) eu dei pontuação máxima; não por simpatia ou compaixão; nem tão pouco porque possuía uma enorme maturidade (associada à idade) ou "carisma" (palavra erroneamente usada, na maioria dos casos com um sentido condescendente ou pejorativo).
Dei-lhe a votação máxima porque vi uma bailarina no seu mais alto estado de criatividade, vitalidade, qualidade técnica e artística; fiz o que pude para que fosse ela a ganhar porque, OBJECTIVAMENTE, ela o merecia. Claro que as vozes patriarcais se levantam e me questionam: mas que futuro tem uma bailarina profissional de 70 anos? Porque não deste a oportunidade a uma jovem bailarina que tenha, à partida, mais tempo de carreira pela frente?
Dei-lhe a votação máxima porque vi uma bailarina no seu mais alto estado de criatividade, vitalidade, qualidade técnica e artística; fiz o que pude para que fosse ela a ganhar porque, OBJECTIVAMENTE, ela o merecia. Claro que as vozes patriarcais se levantam e me questionam: mas que futuro tem uma bailarina profissional de 70 anos? Porque não deste a oportunidade a uma jovem bailarina que tenha, à partida, mais tempo de carreira pela frente?
A resposta (não) é simples: dou primazia à QUALIDADE, primeiro que tudo. Interessa-me pouco a idade, a cor do cabelo, a raça, religião, lindeza de maquilhagem e outros acessórios. Valorizo o TALENTO, o SABER, a ORIGINALIDADE e a EFICIÊNCIA na interpretação de uma música e a forma como me tocam o coração (ou não). É pela ARTE e pelo BRILHO (interior*) que me prendem e não pelos anos que, "à partida", se tem pela frente.
Existe também outra razão pela qual apoio e me emociono com Mulheres "mais velhas" que teimam a cerrar os olhos e ouvidos ao preconceito e à sociedade que as coloca à beira do prato assim que passam "do prazo da juventude idolatrada". É preciso carácter, coragem e coluna vertebral para se expor a críticas, ao ridículo que outros projectam nelas e à comparação - nem sempre simpática - entre elas e as suas parceiras mais jovens.
Beleza pura. Creio que são essas as únicas palavras que me ocorrem quando penso na forma como a Dança Oriental cresce, amadurece e se engrandece conforme uma Mulher vai vivendo, acumulando anos e experiência de Vida. Um novo entendimento, enraizamento e virtuosismo de Dança acontece a cada ano que passa. Basta ver alguns dos ícones da Dança Oriental Egípcia (Fifi Abdou, Nagwa Fouad, Souhair Zaki, Azza Sheriff, só para citar alguns) para percebermos o quanto melhoraram - como bailarinas e mulheres - com a idade.
Ao contrário de outras danças (contranatura) que exigem um esforço não orgânico de músculos e articulações, esta dança mágica* (não é por acaso que assim a denomino) pode ser praticada (e apurada) até morrermos. Caso o nosso corpo esteja saudável e a sua mobilidade natural não tenha sido comprometida por alguma lesão ou doença, podemos CRESCER com esta dança e dentro dela evoluirmos como bailarinas/pessoas.
O Caminho é longo e ASCENDENTE (ao contrário do que insistem em dizer-nos).
Ao contrário de outras danças (contranatura) que exigem um esforço não orgânico de músculos e articulações, esta dança mágica* (não é por acaso que assim a denomino) pode ser praticada (e apurada) até morrermos. Caso o nosso corpo esteja saudável e a sua mobilidade natural não tenha sido comprometida por alguma lesão ou doença, podemos CRESCER com esta dança e dentro dela evoluirmos como bailarinas/pessoas.
O Caminho é longo e ASCENDENTE (ao contrário do que insistem em dizer-nos).
A forma como pressionam as bailarinas profissionais a pararem da dançar em público quando começam a atingir o pico da sua carreira - e, não coincidentemente, da sua condição de Mulher - é estratégico e castrador. Quando a bailarina-mulher se encontra a poucos passos do cimo da montanha, gritam-lhe lá de baixo:
"- Já chega.. Não tens idade para estares no topo dessa ou de qualquer outra montanha...desce...quem pensas que és? És uma velha inútil e é ridículo expores o teu corpo passado do prazo em público. Desiste. Dá o lugar às jovens (que pouco ou nada sabem e que ainda alimentam inseguranças - sendo, portanto, fáceis de manusear e controlar)."
Sendo eu uma jovem bailarina - aparentemente ainda longe das idades que defendo - sei que, um dia (se Deus quiser e se viver até lá), serei uma dessas Bravas Mulheres. Elas são EU no futuro; a coragem que têm em desbravar um mercado que insiste em fechar-se na sua cara dará FRUTOS: os frutos que eu e outras colegas da minha geração poderemos colher mais tarde. Por isso as admiro, apoio e lhes agradeço.
Elas são as mães, as filhas, as irmãs, as esposas e as amantes; são o meu espelho, as que cortam o capim desta selva para me abrir o caminho a mim e a tantas outras bailarinas. Elas são Guerreiras e Destemidas: as eternas adoradoras da DEUSA que sabem perfeitamente do carácter ETERNO da Dança Oriental.
O culto da Juventude e as campanhas subtis (ou escancaradas) para ridicularizar mulheres maduras que se atrevem a VIVER a sua criatividade, sabedoria, sexualidade e outros afins ainda incomodativos são os meus ídolos, aliadas no Caminho do Amor-Dança* Eterno, Rainhas da Alma da Dança Oriental - essa Alma que não reside nas aparências mas na forma como num só passo se pode despertar a Alma do Mundo.
Saturday, July 27, 2013
A Escola da Vida*
O Einstein afirmava que não possuía nenhuma qualidade especial para além de uma insaciável curiosidade. Concordo. Ressoa, sim senhores/as.
Diria ainda que, no que me diz respeito, a qualidade que mais me serve - e talvez distinga da maioria das pessoas que encontro por Aí***, seja uma VONTADE URGENTE e PERMANENTE de aprender e quebrar as minhas certezas. Sou, mais do que aquela que ensina, aquela que gosta de APRENDER.
Não hesito em colocar-me no papel do aluno; adoro sentir que recomeço - sempre - do zero; entusiasmo-me com a minha ignorância porque ela me amplia horizontes, mostrando-me o quanto já fiz e o quanto (tanto mais) há a fazer.
A vida e carreira que lancei no Egipto foram o ponto de partida para uma Jornada que ainda agora começou (embora já lá vão dez anos de Estrada Oriental): tal facto parece-me óbvio.
Egipto: A Grande Escola dos Mistérios apenas acessível aos já Iniciados. Nela sou diplomada com honra e sem necessidade de papeladas legais (coisas menores e transitórias que pouco me interessam).
A Vida: A Grande Escola dos Mistérios multiplicada por quantas cores compõem o Mundo***.
Aprender excita-me - como um bom vinho excita a quem gosta de beber. Como o Amor excita a quem está VIVO*. É por essa capacidade infantil de saber que nada sei que me sinto mais GRATA.
Sempre pronta a deitar por terra (cinzas) as convicções feitas de papel, a humilde e eternamente colocar-me no lugar do APRENDIZ e a sorrir (com uma certa ternura condescendente) para as coroas de rebuçado que insistem em enfiar-me na cabeça desde o alto do mais caloroso Verão. Enquanto a mediocridade empina o nariz e se autodenomina (com um cachimbo de madeira podre na mão) MESTRES disto e daquilo, eu divirto-me em remar para o finzinho da sala de aula e rir a bandeiras despregadas - como um bebé recém-nascido. Assim ascendo: ascendo: ASCENDO: de pés no chão e asas lá nas Alturas.
Diria ainda que, no que me diz respeito, a qualidade que mais me serve - e talvez distinga da maioria das pessoas que encontro por Aí***, seja uma VONTADE URGENTE e PERMANENTE de aprender e quebrar as minhas certezas. Sou, mais do que aquela que ensina, aquela que gosta de APRENDER.
Não hesito em colocar-me no papel do aluno; adoro sentir que recomeço - sempre - do zero; entusiasmo-me com a minha ignorância porque ela me amplia horizontes, mostrando-me o quanto já fiz e o quanto (tanto mais) há a fazer.
A vida e carreira que lancei no Egipto foram o ponto de partida para uma Jornada que ainda agora começou (embora já lá vão dez anos de Estrada Oriental): tal facto parece-me óbvio.
Egipto: A Grande Escola dos Mistérios apenas acessível aos já Iniciados. Nela sou diplomada com honra e sem necessidade de papeladas legais (coisas menores e transitórias que pouco me interessam).
A Vida: A Grande Escola dos Mistérios multiplicada por quantas cores compõem o Mundo***.
Aprender excita-me - como um bom vinho excita a quem gosta de beber. Como o Amor excita a quem está VIVO*. É por essa capacidade infantil de saber que nada sei que me sinto mais GRATA.
Sempre pronta a deitar por terra (cinzas) as convicções feitas de papel, a humilde e eternamente colocar-me no lugar do APRENDIZ e a sorrir (com uma certa ternura condescendente) para as coroas de rebuçado que insistem em enfiar-me na cabeça desde o alto do mais caloroso Verão. Enquanto a mediocridade empina o nariz e se autodenomina (com um cachimbo de madeira podre na mão) MESTRES disto e daquilo, eu divirto-me em remar para o finzinho da sala de aula e rir a bandeiras despregadas - como um bebé recém-nascido. Assim ascendo: ascendo: ASCENDO: de pés no chão e asas lá nas Alturas.
Friday, July 26, 2013
O maior Festival de Dança Oriental do Mundo*
Não é que vou lá estar novamente - em Eilat (Israel)?
Ensinando e actuando no maior Festival de Dança Oriental que pude ver até hoje. Loucura Oriental non stop e um chão que é, apesar dos preconceitos e das políticas, feito de AMOR, PARTILHA e UNIÃO.
Quaisquer comentários são desnecessários. Quem conhece o evento SABE* do que estou a falar.
Yallah (!): é tempo - AGORA - de AMAR.
Imagens de Amor (made in Ucrânia*)
Porque o tempo me escorre - demasiado rapidamente - pelas mãos, aqui fica um pequeno resumo da minha última viagem à Ucrânia (também conhecida como "Pequeno Egipto").
Mais que sabido: é uma honra indizível ver o meu trabalho (e Visão que tenho da Dança Oriental) mundialmente apreciado, recebido com empatia, amor e RECONHECIMENTO (de almas). A VERDADE - a minha verdade, pelo menos - RESSOA sempre no coração que com ela tem contacto.
Não preciso de impingir o que quer que seja. Faço aquilo em que acredito, o que descobri serem os TESOUROS da Dança Oriental e a forma como estes nos podem mudar a vida (para melhor, mais luz e "joi de vivre"). A convicção e a verdade SENTEM-SE; o RESPEITO conquista-se pelo exemplo dado e o trabalho que é feito honesta e amorosamente sempre acaba por encontrar braços abertos, por mais que eu já tenha remado contra a corrente.
Não preciso de impingir o que quer que seja. Faço aquilo em que acredito, o que descobri serem os TESOUROS da Dança Oriental e a forma como estes nos podem mudar a vida (para melhor, mais luz e "joi de vivre"). A convicção e a verdade SENTEM-SE; o RESPEITO conquista-se pelo exemplo dado e o trabalho que é feito honesta e amorosamente sempre acaba por encontrar braços abertos, por mais que eu já tenha remado contra a corrente.
Ensinar e Actuar na Ucrânia foi mais um encontro com gente talentosa, apaixonante e apaixonada: todos com o mesmo intuito: FAZER CRESCER a nossa ARTE.
Acabadinha de chegar a Odessa (mortinha de cansaço), dirigi-me para a Ópera da cidade para saborear um bom "Lago dos Cisnes". Hotel, praia de manhãzinha (o Mar Morte tem um sal de boca delicioso) e o arranque do grande evento com artistas que muito respeito.
Cereja em cima do bolo: uma orquestra egípcia esteve connosco durante todo o evento: tocando no espectáculo, nalguns workshops e nas Competições. Só um dos músicos não tinha pertencido à minha orquestra no Egipto. A festa do reencontro foi...foi...foi DIVINA. O carinho e calor que me une a estes músicos é para lá das nuvens. Sempre foi e sempre será. Embora não se tratasse dos meus músicos favoritos, admito a imensa alegria em poder actuar com eles - em vez do usual e desolador cd.
O público e as bailarinas que estudaram comigo não me deram menos do que o mais aberto dos corações e mais que isso eu não peço. FUI FELIZ: assim sei trabalhar: SENDO FELIZ: cumprindo o meu DESTINO: cumprindo-me***.
Até ao meu regresso, lanço um "até já" à Ucrânia e deixo um dos recados mais essenciais que se pode dar, neste momento, à comunidade mundial de Dança Oriental: BUSQUEM-SE a VOCÊS PRÓPRIOS: SEJAM, ASSUMAM e ARRISQUEM partilhar na vossa dança tudo o que são - é esse o caminho do brilho e da purpurina de cor eterna.
Até já, MUNDO*********************
E o Egipto aqui tão perto.
Eh, pá: é daquelas coisas: quem não vê é como quem não sabe. Eu que julgava que o monopólio da loucura residia em mãos egípcia, venho surpreendendo-me - cada vez mais - ao verificar que existem muitos "pequenos Egiptos" espalhados pelo mundo: as personagens do Arco da Velha, os paradoxos sem resolução lógica, o culto do Absurdo, o Inacreditável e seus insuspeitos esconderijos.
Quanto mais conheço do mundo - e das pessoas tão variadas e tão iguais que nele vivem ou SUB-vivem -, mais me apercebo que a loucura é quando um Homem/Mulher quiser. Qual monopólio, qual quê? O Egipto ainda ergue o baluarte do Reinado da Loucura mas este não é seu exclusivo.
"Don´t you just LOVE LIFE* and its endless surprises?"
Friday, July 12, 2013
Chipre e Ucrânia: Afrodite dançando pelo mundo*
A ilha onde Afrodite nasceu deixou-me assim: com ar de "la la la". Até mesmo o trabalho (ensinando e julgando - não aprecio esta palavra - na competição
"Bellydance World Cup") se revestiu de uma suavidade marítima, como se eu mesma me tivesse transformado em Afrodite e do mar tivesse renascido.
Trabalhar com amor e por amor sempre foi a minha agenda e essa convicção fortalece-se a cada país para o qual viajo a fim de partilhar a minha Visão* da Dança Oriental.
Sei que soa bastante repetitivo mas a GRATIDÃO e FELICIDADE que sinto pela realização de todos*** os meus sonhos é para lá das palavras.
Porque assim é e porque a Ucrânia me espera já de seguida, deixo-vos com imagens da jornada cipriota e um até já cheio de AMOR.
Banda sonora do meu Verão
Assim me deixo avassalar (jamais vandalizar) pela vida: pouco tempo para actualizar os meus amados blogues porque outras correntes me levam para bem longe (e tão perto de mim).
"Havaianas" nos pés, uma limonada na mão, pensamento-sentimento POSITIVO - sempre. É destas - e de outras - disciplinas que o meu Verão se vai compôr.
Porque faltam-me as palavras e me sobra Vida, aqui partilho a banda sonora do meu Verão.
Monday, July 1, 2013
Workshop "BINT il BALAD" em Lisboa - 21 de Setembro
Workshop “BINT IL BALAD” por Joana Saahirah do Cairo
A genuina sensualidade das Filhas da Terra (“banat il balad”) egípcias – Baladi e Alexandria com “mellaya”
Dança de Alexandria com "mellaya" - à séria e a brincar - PLUS SHAABI, BALADI e POP egípcio do mais genuíno e rústico que há. Viagem ao mundo que se esconde por trás das "mashrabeyas".
Dia 21 de Setembro (Sábado) em Lisboa
...
A genuina sensualidade das Filhas da Terra (“banat il balad”) egípcias – Baladi e Alexandria com “mellaya”
Dança de Alexandria com "mellaya" - à séria e a brincar - PLUS SHAABI, BALADI e POP egípcio do mais genuíno e rústico que há. Viagem ao mundo que se esconde por trás das "mashrabeyas".
Dia 21 de Setembro (Sábado) em Lisboa
...
Joana Saahirah do Cairo apresenta o workshop “BINT IL BALAD” partindo da sua experiência de carreira e vida no Egipto.
Como são, sentem, pensam e se movem as mulheres egípcias do povo e como esse universo fascinante (repleto de contradições e mistérios) se revela em passos de dança.
Neste workshop abordaremos o BALADI e o AUTÊNTICO estilo de ALEXANDRIA (“Eskandaranie”) com “mellaya”. Picante, hilariante, sentido e sensual – um regresso ao coração da Dança Oriental eterna.
Actualmente, uma das bailarinas e professoras de Dança Oriental e Folclórica Egípcia mais conceituadas do mundo, Joana Saahirah resgasta a Essência-Alma-Raíz desta arte ancestral e dá-lhe o toque da Criatividade-Modernidade que impulsiona a sua evolução.
***Horário:
Das 11h às 13.30h e das 15h às 17.30h
***Indicado para :
Bailarinos/as (amadores ou profissionais) de Nível Intermédio ou Avançado.
***Preço:
Promocional 35 euros para inscrições até dia 15 de Agosto de 2013; 45 euros para inscrições de dia 16 de Agosto até ao dia do workshop.
***Forma de Inscrição:
Para inscrever-se no evento basta efectuar a transferência inter-bancária do valor relativo ao mesmo para o nosso
NIB:
0007 0075 0001 1250 0053 6 .
Depois de ter efectuado a transferência, pedimos o favor que nos avise da mesma através do email: dancemagica@gmail.com ou do telemóvel: 96 642 7997.
Só depois deste aviso poderá considerar-se inscrito/a. Além do aviso da data da transferência e nome em que foi feita, pedimos o favor que apresente o talão da mesma no dia do evento.
***Contactos para informações adicionais:
dancemagica@gmail.com & Tm: 96 642 7997
***Local:
Escola "Inimpetus" – Lisboa (Rua de Campolide, 27 A - Lisboa)
Telf: 213 157 815 / www.inimpetus.org
***Organização: Joana Saahirah do Cairo
Website: www.joanasaahirah.com
Blogs: www.joanabellydance.blogsp
&
www.joanamagica.blogspot.c
Dando GRAÇAS*
Remoendo e revistando baús, deitando para o lixo o que já não serve e agarrando ao peito o que me faz crescer: foi assim que encontrei tesouros do começo desta minha FANTÁSTICA JORNADA:
fotografias dos primeiros workshops, espectáculos e entrevistas que dei no começo da minha carreira em Portugal, imagens das tantas pessoas essenciais que fizeram - sem sabê-lo - com que os meus SONHOS se concretizassem.
Sinto-me em pleno estado de GRAÇA ao passar os olhos por estas imagens e memórias. Os alunos que comigo estudaram, os profissionais, amigos e inimigos que me impulsionaram (com ou sem intenção de o fazer) e os professores com quem aprendi (na imagem de cima: Souhair Zaki - A Bailarina de "Raks Sharki" por excelência - no nosso primeiro encontro: workshop no Festival "Ahlan wa Sahlan", Cairo*): sinto-me imensamente GRATA a todos.
Pela pessoa que sou, além da ARTISTA em que me tornei.
Só tenho amor, gratidão e carinho por todos os tijolos - pessoas - que construíram os meus grandiosos castelos.
Amo-vos e digo-vos: GRATA.
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