O Einstein afirmava que não possuía nenhuma qualidade especial para além de uma insaciável curiosidade. Concordo. Ressoa, sim senhores/as.
Diria ainda que, no que me diz respeito, a qualidade que mais me serve - e talvez distinga da maioria das pessoas que encontro por Aí***, seja uma VONTADE URGENTE e PERMANENTE de aprender e quebrar as minhas certezas. Sou, mais do que aquela que ensina, aquela que gosta de APRENDER.
Não hesito em colocar-me no papel do aluno; adoro sentir que recomeço - sempre - do zero; entusiasmo-me com a minha ignorância porque ela me amplia horizontes, mostrando-me o quanto já fiz e o quanto (tanto mais) há a fazer.
A vida e carreira que lancei no Egipto foram o ponto de partida para uma Jornada que ainda agora começou (embora já lá vão dez anos de Estrada Oriental): tal facto parece-me óbvio.
Egipto: A Grande Escola dos Mistérios apenas acessível aos já Iniciados. Nela sou diplomada com honra e sem necessidade de papeladas legais (coisas menores e transitórias que pouco me interessam).
A Vida: A Grande Escola dos Mistérios multiplicada por quantas cores compõem o Mundo***.
Aprender excita-me - como um bom vinho excita a quem gosta de beber. Como o Amor excita a quem está VIVO*. É por essa capacidade infantil de saber que nada sei que me sinto mais GRATA.
Sempre pronta a deitar por terra (cinzas) as convicções feitas de papel, a humilde e eternamente colocar-me no lugar do APRENDIZ e a sorrir (com uma certa ternura condescendente) para as coroas de rebuçado que insistem em enfiar-me na cabeça desde o alto do mais caloroso Verão. Enquanto a mediocridade empina o nariz e se autodenomina (com um cachimbo de madeira podre na mão) MESTRES disto e daquilo, eu divirto-me em remar para o finzinho da sala de aula e rir a bandeiras despregadas - como um bebé recém-nascido. Assim ascendo: ascendo: ASCENDO: de pés no chão e asas lá nas Alturas.
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