Friday, August 22, 2014

Abrindo novas portas*

O céu de Oxford = ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!
Fechar portas - certas portas - é cansativo e (relativamente) moroso. É fácil apegarmo-nos ao conhecido, ao "já feito", ao que não oferece desafios nem o risco de falhar. Sim, eu sei: é fácil. Mas talvez Viver não seja fácil - talvez seja cansativo, trabalhoso (quanto mais não seja de consciência), incómodo, desafiante. Talvez.
 
Continuo a fechar portas de forma amorosa, pacífica (o mais possível) e intencional. Re-invenção é o meu sobrenome. Sou alérgica a cobardias, mediocridades e zonas de conforto bolorentas. Estar Viva significa, para mim, lançar-me a céus nunca dantes navegados. Sempre.
 
Aproxima-se então mais um período de novas portas abertas, novos sonhos, novas paragens.
Acabadinha de regressar de Oxford e com tanto - mas tanto! - à flor da pele, sei que regressar a quem fui está fora de questão: "that ship has sailed, darling!" Curiosamente, Oxford é uma cidade mágica coberta de água (rio, riachos, lagos e afilhados), pontes e portas.
 
A sincronia matemática deste universo nunca deixa de maravilhar-me.
Foto tirada pela minha (louca) câmara enquanto caminhava por Oxford.
Respiro fundo e reúno energias e entusiasmo para o que me espera: novo livro para publicar, tournée pelos Estados Unidos e outros países que me esperam este Outono/Inverno, um novo livro a nascer (a saltar-me dos dedos, basicamente, sem que o consiga refrear), novas vontades e amor.
Estagnação é morte e eu estou BEM viva. Até já, mundo!


Scones e chá no fabuloso salão "The Rose" em Oxford.
 

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