Meus/minhas Deuses/as, acompanhai-me nesta valente JORNADA!
Para quem faz da Dança a sua profissão, ver-se isolada do mundo e fisicamente imobilizada (com excepção dos dedos das mãos que agora se movem à velocidade de um trovão) durante horas a fio, diariamente, é caravela muito difícil de fazer avançar.
Nem praia, nem amigos, nem sol, nem mar, nem descanso, nem respirar para lá do absolutamente essencial. Férias?! Nem em sonho.
Das 7h da matina até à hora em que sentir o cérebro já se está a "passar para o lado de lá", só faço uma coisa:
Reescrever o meu LIVRO, corrigir, editar, limar a escultura, cortar ervas ao jardim, TRABALHAR.
Quem, daqui em diante, ousar afirmar que ESCREVER não é profissão e trabalho duro, leva - juro com quantos dentes tenho na boca! - com uma paulada que o deixará abananado para o resto da vida. O aviso fica feito.
***
Consigo confirmar as semelhanças da ESCRITA de um LIVRO com o processo de COREOGRAFAR. Primeiro crio a estrutura, depois mudo movimentos/palavras, corto o que está a mais e reescrevo o que me parece pouco interessante. Limar, limar, limar.
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