Workshops já esgotados na Eslovénia*

Já sabe quem segue os meus blogues e Facebook que não sou dada a queixumes, mal dizeres e mexericos sobre vidas alheias. Tenho tanto com que me entreter centrando-me apenas na minha própria vida que não existe espaço para perdas inúteis.

Sim, é certo: sou uma optimista, inconformada lutadora e gaja com um mau perder "daqueles". A minha mãe sempre disse que era mau génio herdado da minha mãe cigana (ah: sagas de família que não vêm ao caso) mas eu acho que é mais teimosa insistência em ESTAR-SER VIVA.

Por isso, peço desculpa a quem gostaria de me ver desfiar moléstias e dores de costas mas o que há para AGRADECER é muito mais e maior do que todas essas pequeninas e ordinárias maleitas.

Acabo de saber que os meus WORKSHOPS na ESLOVÉNIA (no final de Setembro) estão LOTADOS desde já - um fenómeno que tem vindo a acontecer, cada vez mais, um pouco por todo o mundo. Estando eu habituada - no passado - a enfrentar mil e dois obstáculos e de pedras construir castelos, confesso que é MUITO BOM crescer com estes estímulos. O MUNDO está - finalmente e sempre no tempo certo - preparado para a Visão da Dança Oriental que fui resgatar ao Egipto.

Nada - ninguém, nem eu mesma - me pára. Amén (amem).

Livro "Segredos da Dança Egípcia" cá fora (muito brevemente)*

 

Este filho não foi planeado ou alguma vez imaginado: o livro (escrito em inglês)

"Os Segredos da Dança Egípcia" e outras Lições de Vida que o Egipto me ensinou.

 

O MEU LIVRO - filho legítimo e mais que sonhado - está escrito (em português, minha língua materna), editado e guardado na caixa dos tesouros mais delicados, esperando que eu tenha tempo e cabeça para tratar da sua publicação e lançamento. Enquanto isso, meteu-se VIDA - tanta! - no meio e nasceu este rebento inesperado.

 

Tudo começou com o Curso homónimo e umas notas que deixei semi-abandonadas num dos meus cadernos. O curso (primeiro passo dado em Lisboa e segundo - GRANDE - passo dado em Londres) revelou-se um sucesso e o pequeno guia que para ele escrevera pediu-me que o completasse (só mais um pouquinho...): assim nasceu um tesouro tão inesperado quanto urgente. Quem diria?!

Deixei-me levar pela demência da convicção criativa que me assalta frequentemente, mergulhei na escrita compulsiva (e intuitiva) deste livro e vejo-me a braços com ele, prestes a lançá-lo.

Assim o terão cá fora, pelo mundo (onde pertence), MUITO brevemente.

Aguardem notícias e sejam FELIZES.

Mais Rússia no meu Mapa e a Boca Vermelha*

Não, não é por acaso que, ultimamente, só uso baton vermelho. Mais do que um pormenor estético trata-se de um estado de espírito (ou Ser*) que se vem intensificando em mim: a VERMELHO FOGO, daquele vermelho que sabe o quão importante é arder e renascer das cinzas: uma e outra vez: constantemente: que a Vida é se compõe destas mortes e renascimentos consecutivos.

 

É a vermelho que escrevo, danço, coreografo, ensino, VIVO e anuncio mais uma oportunidade de partilhar a minha Visão da Dança Oriental com o mundo: a Rússia e eu entendemo-nos muito, MUITO bem (quem diria?!). Além do meu regresso já anunciado em Novembro deste ano, posso também adiantar que serei a Artista de honra (uau!:) do maior festival do sul da Rússia em Abril de 2014.

A vermelho: a dança, o entusiasmo, a convicção e a curiosidade. Tudo a vermelho: na Rússia e no resto do mundo* (abençoada e grata*).

Recados para a Alma*

Nós*

Chipre e Ucrânia: já a seguir...:)

Que tens tu a oferecer ao MUNDO?! - pergunto-me frequentemente (ossos do ofício).

A resposta não tarda em chegar e ali me vejo, rumando a novas paragens, sempre com a mirada alta e directa ao cerne da questão: partilhar a minha Visão da Dança Oriental com o mundo inteiro. Foi para isso que vivi e construí carreira no Egipto; foi para isso que lá resgatei um passado que é eterno em mim; foi para isso que sobrevivi e saí ainda mais VIVA da pós-graduação da Grande Escola dos Mistérios do Egipto; foi para e por tudo isto que nasci (talvez; até ver).

 

Ensinando e actuando em Festivais no Chipre e na Ucrânia, já a seguir...:) Levando a raíz da Dança Oriental comigo e um espírito livre  (como é sempre o espírito) que dê coragem a tod@s para serem mais si mesmos e conseguirem sobrevoar os fantasmas que nos minimizam.

Na dança como na vida*: aqui vou eu face ao TUDO.

 

 

Aniversariante feliz*

O dia começou assim: passeio de bicicleta, permitindo-me disfrutar da aragem que abre as portas ao dia - o meu dia de anos.:)
Biquini, pés descalços, sol e praia. Amor dentro de mim e à minha volta, um tempo para RESPIRAR e apenas SER - sem mais nada senão o Vazio-Plenitude no horizonte.
É assim que deviam ser todos os Aniversários: fonte de renascimento, espaço sagrado no qual eu não peço nada de mim senão RESPIRAR FUNDO.
 
Feliz e abençoada.
Novos PASSOS se anunciam nas minhas estradas (pelo mundo fora e adentro).

Joana Saahirah do Cairo no Chipre

Assim será: uma semana de Dança, Partilha, Amor, Riso e Mar no Chipre.
Honrada e feliz por fazer parte do lote de professores e artistas que compõe este magnífico Festival.
Já em Julho!:)

Souvenirs de Londres e um pouco mais de Magia*

Porque os SONHOS se CONSTROEM com as nossas próprias mãos (cheias de coragem, persistência e AMOR*)

"Be in Love..." - the only way to do IT*.

Com a Frederique, banhadas pelo tímido sol de Londres, no jardim de sua casa.

Antes da minha actuação no Mia Lounge - Londres.

A CIGANA que há em mim lateja e deixa-se queimar e renascer, respira profundamente e resiste a todas as estradas íngremes - por mais íngremes que sejam! - que por mim passam na tentativa de me transformar em pedra. Pedra: jamais! Grita a cigana: grito eu: grita a VIDA.

Londres - preparando-me para uma FANTÁSTICA jornada de trabalho.

Yep: e sabem que mais?! Se não acreditarmos em nós próprios - primeiro e acima de tudo - ninguém acreditará. Nunca ouvi falar de alguém que tivesse acordado da dormência dos medos porque um cavaleiro branco lhe bateu, inesperadamente, à porta e proclamou (com toda a convicção do Universo): "Acredito em ti e no teu potencial. Tu tens o poder de realizar todos os teus sonhos. Avante, ser fantástico!"
Hmmmm...nunca li, escutei, deduzi tal historieta. Ninguém nos bate à porta para proclamar o quão únicos e ricos somos - AGORA e SEMPRE. NINGUÉM - excepto nós mesmos, em frente ao espelho.

 

Minha Matriz* (o Mundo que reside nos Olhos* de Portugal):

(...)
Vinde aqui todos os que sois,
Sabendo-o bem, sabendo-o mal,
Poetas, ou Santos ou Heróis
De Portugal.
(...) 

Fernando Pessoa
Via: Rosa Leonor Pedro

Agenda (amorosa):

A minha Vida tem sido um constante ciclo de pequenos recomeçares, mortes abençoadas e renascimentos em catadupa. Respirar fundo, reorganizar a casa interna e reestabelecer novos e sempre mais altos voos é o exercício em que me concentro - com prazer - depois de cada viagem de trabalho. Balanços, aprendizagens colhidas pelos caminhos do Mundo* (minha casa) e vontades inéditas que dão sentido a sempre refrescantes e inesperadas Caminhadas.

 

Embora saiba que já se tornou num lugar comum (muito meu), sinto uma inominável GRATIDÃO por tantas bênçãos que a Vida me dá constantemente. Durante os últimos dez dias que passei em Londres (numa agenda tão cheia de trabalho que quase não me deu tempo para respirar), observei dois episódios que me reuniram, uma vez mais, ao chão (obrigando-me a recordar os privilégios que me são dados nesta existência):

 

1. Observei um pai (suponho) alimentando a sua filha paraplégica na cafetaria do supermercado "Marcs and Spencer". O primeiro impulso foi um ataque de choro que consegui, a custo, suprimir. O segundo impulso (ao ver a dor do pai que tentava abrir a boca da sua filha a fim de que esta pudesse fazer algo tão simples como morder uma sandes) foi agradecer a Deus a saúde, mobilidade, independência e liberdade que tenho. Aquele pai e aquela filha não podem mover-se e viver como eu posso e que privilégio (tão pouco agradecido) carrego comigo!

 

2. A segunda cena passou-se no mercado de Portobello Road (em Nottinghill, famoso bairro celebrizado pelo filme onde apareciam Julia Roberts e Hugh Grant). Vi uma senhora muito velhinha a tentar descer umas escadas e corri, instintivamente, para ela a fim de pegar-lhe nos braços e ajudá-la a chegar ao seu destino. Ela agradeceu-me, deixou que pegasse nela e acabou por convidar-me para um chá que não tive tempo para aceitar.

 

Também nesta ocasião me apercebi da fragilidade e dor que tantos seres humanos vivem, diariamente, e levantei as mãos ao céu em pura gratidão.

 

Neste momento (e sempre, espero): estou GRATA pelas inumeráveis BENÇÃOS que o UNIVERSO tão infinitamente generoso me oferece.

 

E assim RESPIRO FUNDO e me preparo para novos VOOS:

*Escrita (dois, não um, livros em mãos: haja criatividade, disciplina e perseverança!);

 

* Novas coreografias e material para actuar e ensinar no Chipre e na Ucrânia (já em Julho);

 

* Um novo Workshop para LISBOA (em Setembro);

 

* Projectos imediatos para a Eslovénia, Rússia, Inglaterra e muito mais...

 

*Nos entretantos, CANTO e corro ao vento (refazendo-me a cada momento na direcção da única felicidade que existe: a de ser EU MESMA e em mim estar plena e abertamente, de braços abertos face ao abismo).

 

Abençoada***

(Algumas das) coisas que me fazem sorrir*:

O VESTIDO - mercado de Portobello Road, Nottinghill (Londres).

O (inesperado) sol de Londres.

No comments required*.

Sim: eis-ME*.

Quero-te, A(MAR).

Samia Gamal - backstage.

Sempre.

Simples e ordinário como é o café: faz-me sorrir (e evitar uns quantos apertanços de gargantas alheias).

Crianças e sua infinita capacidade de SONHAR-IMAGINAR-REALIZAR ou a criança que nunca deixarei de ser (graças a Deus e aos anjinhos/demónios).

 

 

 

 

Directamente da boca* dos "Segredos da Dança Egípcia"

 

Acabadinho de sair do forno do meu curso "Segredos da Dança Egípcia" (cujo primeiro passo foi dado em Lisboa e o segundo - GRANDE passo - em Londres, no passado fim-de-semana).

Sentido de humor: PRECISA-SE (na dança oriental como na vida).

Rir-se (de si mesmo, primeiro e acima de tudo o resto): PRECISA-SE (na dança oriental como na vida).

São destas coisas - aparentemente - vulgares que a Magia* se tece.

 

A loucura da lucidez*

A sério...
Sei que isto soa a maluqueira ou a sede de evasão mas...a sério (here we go again):
A Dança tem sido o meu impulso primordial (desde o momento em que tive a consciência de que sou GENTE), a minha maior e mais irresistível paixão, o meu impulso de VIDA, o meu sonho, carreira, amor e também - vezes e vezes sem conta - a minha absoluta e única SALVAÇÃO.

Esta menina ancestral - a dança - tem curado feridas, integrado outras que parecem não ter cura mas que, à força suave da aceitação, se transformam em Sabedoria (dessa massa de pão que se faz e desfaz no céu da boca consoante vamos vivendo e triturando certezas de ontem) e tornado TUDO mais leve apenas cumprindo a sua função original da ALQUIMIA.

Dizem - alguns - bárbaros que a dança é do corpo, apenas do corpo material  (como se o corpo físico fosse coisa pouca ou um não-milagre); pouco eles sabem que é de estrelas que este corpo é feito e que não pode existir MAR sem AREIA, noite sem dia, asas para voar sem chão para aterrar.

Por todas as operações de salvamento (salvando-me até de mim mesma); pelos momentos de CÉU na terra: grata à Dança, VIDA latejando em FOGO e em mim.

Nota - essencial - de rodapé (for the road*)

A Magia* aconteceu em Londres (Inglaterra)*

 O trabalho da última semana em Londres foi um MEGA-SUCESSO - graças a Deus e muitos degraus subidos a pulso por estas pernas abençoadas de teimosas que são.

E é assim que a Magia acontece: levando comigo a mais autêntica e amorosa convicção de tudo o que de mais Sagrado o Egipto me ensinou (à custa da também sagrada lágrima e do sagrado riso). Como levei VERDADE e AMOR transbordantes, a resposta não se fez esperar: workshops cheios de gente linda que estava lá, de corpo e alma, pela melhor razão de todas; uma semana inteira de agenda lotadíssima com aulas particulares pós-workshops e outros compromissos culturais, educacionais e de amizade que me encheram de purpurina bem cá por dentro dos lagos onde novas e mais altas Inspirações nascem.

 





Eu e a Frederique, a linda organizadora dos meus workshops em Londres.



 

Cada bailarina com quem tive a alegria de cruzar-me estava diante de mim com o coração nas mãos, com os olhos abertos* e em concordância com a Visão* tão única que tenho da Dança Oriental. Uma bênção poder ver como o Universo espelha a clareza aquática que escorre de dentro de mim.

 



Eu e a doce Zara, depois da minha Actuação em Londres.

Workshops, aulas particulares (a começar às 8h da manhã: outch!) e espectáculo preencheram uma agenda que quase não me deixou respirar (mas de tão feliz que estava).

 

Nos raros momentos em que não estive a trabalhar, deu para saciar um pouco do meu vício dos teatros e dos musicais ("Singing in the Rain" e "Thriller" encheram-me as medidas) e das livrarias; ainda deu para tomar um pequeno-almoço romântico no famoso bairro de Nottinghill (celebrizado pelo filme protagonizado por Julia Roberts e Hugh Grant) e passar-me da pinha com as roupas "vintage" do mercado de Portobello Road.

Saiidi time, baby!

 



Com a Frederique no "Mia Lounge".

Muita - MUITA - vontade de voltar à cidade onde os fantasmas de outros tempos se misturam - indiscretamente - com os fantasmas do presente. Londres tem o seu quê de magia à sombra de uma árvore alta; tem dor e "apple pies" duvidosas acabadinhas de sair do forno; incêndios que se conhecem e outros que se escondem por baixo de uma chaleira do "5 o´clock tea". AMO!:)

 

(Imensamente) GRATA por toda a gente com quem contactei durante esta semana intensa em Londres, por toda a beleza, oportunidades, inspirações, lições de Vida: VIDA!:)

Abençoada e levemente chuvosa (mas de chuva quentinha).

Até já, London town!

O Sr. Big Ben.

Antes de ver o Musical "Singing in the rain": FELIZ!

Avisaram-me que o sol jamais sai à rua em Londres. Ainda bem que (como de costume!) eu não os escutei...