Não sou saudosista, amante de queixumes ou nostalgias inúteis. Saboreio cada acontecimento, estação e momento da Vida tal como eles são: únicos e irrepetíveis. É por isso que me despeço do Verão com alegria (e gratidão pela felicidade e paz que me trouxe) e assim me preparo para um Outono à lareira; um Outono que traga chuvas frias que aquecem os corações; serões românticos enquanto neva lá fora e mais uns tantos clichés deliciosos; muito e belíssimo trabalho pelo mundo todo (em mim e fora de mim) e o tanto mais de surpresas BOAS que se anunciam no horizonte.
Contrariando a regra que tenho de jamais misturar descanso com trabalho, aproveitei uma última manhã na praia, misturando areia, mar e retoques finais do MEU LIVRO que continuo - insistente e alegremente - a polir, tal diamante que se quer jóia.
Beijo o mar com Amor, ouço o sol (que promete jamais deixar-me), ouço a sinfonia das ondas que ficarão bravas e invernosas muito, muito em breve.
Até já, Verão; bem-vindo, Outono (recebo-te de braços e coração abertos).
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