Thursday, July 28, 2011



















Agora compreendi(me).






É a Lilith que há em mim quem vive e resiste a tudo sem deixar, JAMAIS, esmagar-se por nada nem ninguém (nem tao pouco pelas ervas daninhas feias que se encontram no caminho).






É a Lilith que há em mim quem danca, ensina, coreografa, improviza, cria, escreve e vive sempre a partir da ALMA e sem pedir satisfacoes nem empatias a ninguém.


É ela quem sussurra e grita a partir do mais verdadeiro de si mesma sem deixar nada por dizer, fazer, experienciar.






É a Lilith em mim quem nao se deixa enganar pela opiniao alheia daquilo que desejariam que eu fosse de forma a espelhar a sua própria mediocridade e desespero.






É a Lilith em mim quem nao desiste das batalhas e se levanta mais forte e brilhante depois de cada queda, cada incendio, cada desilusao que assim traz a luz do dia tudo o que preciso de SABER para seguir CRESCENDO par a par com os que minguam e se eliminam do melhor de si próprios.




É ela quem me fortalece e protege quando os fantasmas de outrém tentam entrar no meu quarto de paz e amor próprio.





É a Lilith em mim quem escolhe os seus amantes, prazeres, lágrimas e caminhos por mais que isso ofenda sensibilidades e orgulhos feridos alheios.



É ELA, a maldita/bendita, e mais ninguém quem sempre me inspirou a nao ser menos do que MIM MESMA.



"Que nada nos defina. Que nada nos sujeite. Que a liberdade seja a nossa própria substancia."


Simone de Beauvoir

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