Esperem lá os rumores e as imaginações galopantes que tanto gostam de me atribuir romances escandalosos que jamais tive... este estar apaixonada é pelo MEU LIVRO (sim, eu sei, eu sei...é aborrecido...preferiam uma descrição pormenorizada de outros assuntos...peço desculpa pela publicidade enganosa e sigo adiante).
A vida privada permanece, como de costume, protegida até ao limite. Ohhhhhhhhhhh...
Estou apaixonada, finalmente, pelo meu livro que agora se apresenta como algo palpável diante de mim. A ideia e a razão para a sua existência já me apaixonavam, claro está. Este livro foi a primeira razão que me levou a deixar para trás o meu país, família, amigos e namorado e até um início de carreira promissor nas áreas da Dança Oriental e da Representação. Chegar ao ponto de ver o rascunho do livro pronto diante de mim e saber que o terminarei este Verão é o completar de um círculo fabuloso que eu me desafiei cumprir e do qual saí com uma carreira lançada - no Egipto e, mais recentemente, internacionalmente -, com conhecimentos profundos de Dança Oriental e Folclore Egípcio (com os diversos saberes que a estes vêm associados, entre eles a língua árabe, religião, tradições, mentalidades, etc) e com uma Escola de Vida fora do comum.
Durante o ano que passou, tive de ser malabarista - ora bem, sempre o fui, mas este ano foi..................fogo! - porque demasiadas águas passaram por baixo da minha ponte. Nem mencionando a Revolução Egípcia e seu instável período póstumo que tem trazido mais insegurança e amargura do que a Liberdade e Democracia inicialmente sonhados. Mas falo de conseguir conjugar a escrita do livro em "part-time" com uma série de viagens de trabalho, aulas, workshops e espectáculos. Se a isto adicionarmos o facto de não ser escritora e, por isso, me faltar a segurança e método de trabalho que imagino serem comuns na profissão, o panorama ainda se torna mais...digamos: desafiante.
A ideia do LIVRO era apaixonante mas vê-lo tomar forma diante dos meus olhos é muito mais. Sinto que, pela primeira vez, estou mais entusiasmada do que aterrorizada.
Escrever um livro, descobri-o, é como coreografar: primeiro tira-se da pedra apenas o necessário para que a forma geral da escultura se revele. Depois começa-se a polir, limar arestas, dar forma, corrigir, adicionar e cortar, até que a peça começa a parecer-se com uma "obra de arte".
Paciência, perseverança, teimosia, concentração, paixão e uma razão muito FORTE para dizer aquilo que se TEM de dizer. Creio que, sem estes ingredientes, um LIVRO não pode nascer.
A vida privada permanece, como de costume, protegida até ao limite. Ohhhhhhhhhhh...
Estou apaixonada, finalmente, pelo meu livro que agora se apresenta como algo palpável diante de mim. A ideia e a razão para a sua existência já me apaixonavam, claro está. Este livro foi a primeira razão que me levou a deixar para trás o meu país, família, amigos e namorado e até um início de carreira promissor nas áreas da Dança Oriental e da Representação. Chegar ao ponto de ver o rascunho do livro pronto diante de mim e saber que o terminarei este Verão é o completar de um círculo fabuloso que eu me desafiei cumprir e do qual saí com uma carreira lançada - no Egipto e, mais recentemente, internacionalmente -, com conhecimentos profundos de Dança Oriental e Folclore Egípcio (com os diversos saberes que a estes vêm associados, entre eles a língua árabe, religião, tradições, mentalidades, etc) e com uma Escola de Vida fora do comum.
Durante o ano que passou, tive de ser malabarista - ora bem, sempre o fui, mas este ano foi..................fogo! - porque demasiadas águas passaram por baixo da minha ponte. Nem mencionando a Revolução Egípcia e seu instável período póstumo que tem trazido mais insegurança e amargura do que a Liberdade e Democracia inicialmente sonhados. Mas falo de conseguir conjugar a escrita do livro em "part-time" com uma série de viagens de trabalho, aulas, workshops e espectáculos. Se a isto adicionarmos o facto de não ser escritora e, por isso, me faltar a segurança e método de trabalho que imagino serem comuns na profissão, o panorama ainda se torna mais...digamos: desafiante.
A ideia do LIVRO era apaixonante mas vê-lo tomar forma diante dos meus olhos é muito mais. Sinto que, pela primeira vez, estou mais entusiasmada do que aterrorizada.
Escrever um livro, descobri-o, é como coreografar: primeiro tira-se da pedra apenas o necessário para que a forma geral da escultura se revele. Depois começa-se a polir, limar arestas, dar forma, corrigir, adicionar e cortar, até que a peça começa a parecer-se com uma "obra de arte".
Paciência, perseverança, teimosia, concentração, paixão e uma razão muito FORTE para dizer aquilo que se TEM de dizer. Creio que, sem estes ingredientes, um LIVRO não pode nascer.
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