É quando corro. Dá-me para aquilo: epifanias, momentos de inspiração que em mim não aterram em mais nenhum lado.
Reparo num coelho bebé que me sente estremer o terreno quase bravio, procuro pelo ouriço (tão perfeito que parece um desenho animado) com que só me cruzei uma vez, chamo o Gil (um dos nossos cães) e respiro mais dentro do que fora de mim.
Coloco-me debaixo do sistema de regas para apanhar chuva, reparo no arco-íris que dali nasce e sigo adiante, apesar do cansaço. Fito as nuvens, o chão, o próximo passo apenas, os carvalhos maciços de coisas boas lá dentro e chega-me...chego-me.
Epifanias...
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