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"O
Graal é, literariamente, o símbolo antigo do feminino, e o Santo Graal
representa a divindade feminina e a Deusa, que por suposto se tinha perdido,
suprimida de raíz pela Igreja. O poder da mulher e a sua capacidade para
engendrar vida foram noutro tempo algo de muito sagrado, mas representava uma
ameaça para a ascenção da Igreja
predominantemente masculina e por essa razão a divindade feminina começou a ser
diabolizada pela Igreja que considerava a mulher impura. Foi o homem, e não
Deus, quem criou o conceito de pecado original, pelo qual dizia a Eva comeu a
maçã e provocara a queda da humanidade. A mulher antes sagrada e a que
engendrava a vida converteu-se na inimiga. (...)
A Igreja é predominantemente masculina e, por essa razão, a divindade
feminina começou a ser diabolizada pela mesma que considerava a mulher impura.
Foi o homem, e não Deus, quem criou o conceito de pecado original, pelo qual
dizia a Eva comeu a maçã e provocara a queda da humanidade. A mulher antes
sagrada e que engendrava a vida passou a ser a inimiga. (…)”
·
Dan
Brown,
·
In : O Código Da Vinci
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