Recém-chegada de Málaga, Espanha, e ainda aterrando. Cansada, sim, mas feliz e com um fôlego inédito que indica direcções e paixões por cumprir.
O Festival Almárabe (onde ensinei e actuei pela segunda vez) foi um sucesso - a todos os níveis - e o tempo extra que passei em Málaga (saboreando a cidade, as pessoas queridas que lá vivem, o meu Pablito (Picasso), a comida local e outras iguarias de vida, soube-me a pouco.
Emoções ainda no ar, à flor da pele e mudas. Deixem-me assentar os pés no chão, por um momento, e falaremos.
Para já, a usual nota d GRATIDÃO pela forma como mais, mais e tanta mais gente acredita na minha VISÃO da Dança Oriental e me apoia incondicionalmente. Nenhum dos meus sonhos faria sentido sem vocês. Agora há que desfazer malas, respirar fundo, recentrar-me e colocar mãos ao(s) trabalho(s). O Caminho faz-se
CAMINHANDO.
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Estoy sentada en un café callegero de Malaga como los cafés callegeros de qualquier ciudad del mundo. Miro a esa calle vulgar, saboreo los coches que pasan - igualmente vulgares - y el sol que nos hace renacer sin anunciar-se. Entonces queda claro que el milagre de la felicidad (que creemos lejano y siempre allá) es ahora, acá, en el corazón de esa tarde solarenga de vulgar invulgaridad. Queda claro que es en momentos así - aparentemiente ordinários y displicentes - que residen todos los sueños hechos realidade,las victorias y derrotas de los mundos. El extase esta aca - en esa copa de zumo de naranja y en la mirada tierna del tabernero que insiste en limpiar la mesa y sonreir sin razón apariente. El brillo de lo im-POSSIBLE es eso: este momento vulgar donde caben la nada y el todo: el ahora y la eternidad: la alegria escondida: la puente de humo que divide la lagrima de la gargallada: el AMOR divino que nos hace caminhar adelante en busqueda de un mirage. TODO esta aqui, ahora: siempre.
Escrito em Málaga, num desses ápices doces que me dão. |
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