Que isto de dançar e viver no Egipto é fascinante (e extenuante!) mas cria em nós um outro conceito de exótico, longe das tamareiras e dos pôres-do-sol sobre as Pirâmides.
Dia de chuva.
Paris e Edith Piaf ecoando sobre o interior de um café de cor sépia a partir do qual se avista o rio Sena. A água e os lugares comuns do romantismo europeu passam por nós e nós, inconscientes, só queremos o ABRAÇO.
Deixamos de lado a Catedral de Notre-Dame e a livraria "Shakespeare" de onde o cheiro de livros apetitosos se desprende.
Dançamos à chuva, uma dança endoidecida onde só entra a lucidez de ESTAR VIVO. Uma dança sem sentido, nem vocabulário, sem ordem nem rumo, descordenada como o caos da Paixão acesa.
Um homem de barrete vermelho às florzinhas toca acordeão e nós sorrimos-lhe, encharcados até aos ossos do coração.
E somos FELIZES.
Ponto infinito..................................................................
Sangue quente a jorros...
ReplyDeletePoesia puríssima.. muito bom!!!
Até à próxima partilha..
Abraço-te.
Filó
Sangue quente, SEMPRE. Qualidade e defeito de nascença.:)
ReplyDeleteA poesia tem o ritmo do bater do meu coração.Sai de mim como música e gargalhadas sonoras.
Abraços. Muitos. Agora. Para ti.