Criando.
Escolha minha. Como tudo.
Comendo a fruta e apanhando os carocinhos, claro esta!
Criar, em vez de destruir.
Tentar crescer, em vez de me paralizar pelo medo do desconhecido e pelos obstaculos que sempre nos visitam no caminho.
Entre os espectaculos ao vivo, o ensino da Danca Oriental e do Folclore Egipcio, o trabalho coreografico (algo que tem crescido na minha vida, apesar do meu aparente desinteresse e amuo) e a escrita (com outras coisinhas que vou aprendendo na viagem...), resta-me tao pouco e tanto de mim.
A variedade que compoe a Humanidade explica porque nem todos vemos o mundo da mesma forma, nem todos sentimos e vivemos da mesma forma. Existem infinitos olhares sobre o mesmo objecto.
Quanto ao olhar dos outros, nada tenho a acrescentar. Quanto ao meu olhar, esse sim...torna-se cada vez mais profundo, bem disposto e exigente mas de uma forma que nao pede do Outro que ele seja quem nunca foi.
Pedido apenas TOTALIDADE. De mim, das minhas criacoes. Dos Outros. Do Todo. De Nos.
Em retiro.
Escrevendo. Dancando por dentro e por fora. Fortalecendo as paredes interiores do meu castelo e construindo novos andares, salas de banquetes, lareiras, quartos de prazeres e sonos reparadores, cozinhas emparedadas de azulejos mexicanos e cores garridas, escadas de caracol e terracos de onde se avista a noite mais escura, os ceus de todos os tons e os horizontes sem inicio nem fim.
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