Wednesday, May 8, 2013
"Call me retro" (chamem-me antiquada) mas...
Há coisas em que sou do mais "tradicional" possível. Dizem os astrólogos que tenho "muita terra" no meu mapa astral (apesar das aparências de fogo e ar enganarem os desatentos).
Eis uma listinha de coisas das quais gosto "à antiga":
*Os LIVROS e as REVISTAS querem-se de papel - acho deprimentes essas versões cibernéticas onde o aroma do papel impresso não existe, as páginas não estão lá para se poderem tocar e escrevinhar e o objecto querido não existe para poder ser abraçado.
Vão-se lixar com os computadores e as internets: livros e revistas são para serem comidos (e é à mão).
* Nenhum meio de transporte é tão lindo como uma bicicleta (ou um barco, vá!). Pedalar, pela manhã ou final da tarde, na nossa bicicleta (daquelas com o cesto que leva flores, pão, fruta e correio) é dos maiores prazeres da vida.
*Cartas escritas à mão e enviadas pelos correios postais. Nada de emails, sms e outras formas de comunicação electrónica. O prazer de escrever e receber uma carta a/de alguém de quem gostamos é sensual, único, sensorial, espiritual. O perfume da outra pessoa vem impresso na carta e a sua letra (ou gatafunhos) também com todas as im-perfeições que o/a tornam especial - é como se essa pessoa tivesse sido - fisicamente - substituída por essa carta ou como se essa carta contivesse o corpo dessa pessoa. Adoro.
* Homens - à antiga. A sério. É melhor.
Quero com isto dizer: homens que sabem "cortejar" a sua "dama", ir atrás dela com amor, respeito, estilo, elegância e outras idealizações das quais sou - penosamente- consciente ( :/ ).
Sei que isto ainda é uma ressonância meio esquisita do meu lado animal (go figure: we´re animals!) mais primário. A fémea quer que o macho a persiga e conquiste. Admito que sim. No entanto, assumo que, para mim, homem que é HOMEM - ainda - é aquele que valoriza a mulher por quem se apaixonou ao ponto de tomar o seu tempo, energia, imaginação, sensibilidade e pouco bom senso para a conquistar.
Persistência, respeitinho (que é tão bom e eu aprecio tanto) e uma grande dose de coragem para escalar as montanhas que forem necessárias a fim de a ter (a ela) nos seus braços.
É isto, pá! É isto*.
* Bolos e afins culinários. Tudo caseiro. Desculpem-me as marcas de supermercado que tão gentilmente nos oferecem os seus químicos e as suas farinhas duvidosas (dessas que conferem prazos de validade intermináveis aos produtos) mas a comida quer-se FRESCA, feita na hora, orgânica, manuseada por seres humanos e não por máquinas.
* Dança Oriental.
Como não?! Sou toda pela evolução das coisas - de todas as coisas - mas sem que com isso se perca a Essência das mesmas. Inventem os adereços que quiserem (véus, abanicos, espadas, o que a imaginação mais delirante quiser) mas não se esqueçam de DANÇAR. E mais não digo ;)
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