Ruth St. Denis (circa 1912-13)
Caiu-me no colo - há algum tempo atrás - essa verdade bonita de que sempre regressamos ao que somos*.
Daí anunciar que regressarei à Rússia (país onde já estive a actuar e a ensinar por duas vezes) no próximo mês de Novembro. Para compreenderem a minha alegria teriam de saber o privilégio que é, para mim, partilhar a minha Visão* da Dança Oriental num país onde a Arte é tradição, disciplina, forma de vida, escape e realidade e - acima de tudo - assunto que merece RESPEITO.
Vinda eu de anos de trabalho no Egipto - com tudo o que de brutal e fantástico isso implica - sei apreciar a benção que é poder ser compreendida, respeitada e atratada como Artista e não como carne para canhão (que é como quem diz: como prostituta).
Cursos, espectáculo e competições (nas quais sei que aprenderei com cada concorrente e me surpreenderei com o talento e originalidade costumeiras nos bailarinos russos): "bliss*".
Feliz. Abençoada. Grata e Inspirada para dar para Lá do meu melhor*.
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