Foi o meu Pablito (Picasso, para os distraídos) que disse: a inspiração existe mas tem de encontrar-nos a trabalhar. Absolutamente. Trabalhando no meu novo livro como se disso dependesse a minha vida (porque, talvez, dependa). Há um tempo para tudo: este novo bebé teve de ser escrito em carne viva no calor dos dias cairotas e editado (pela primeira vez) quando comecei a viajar mais intensamente pelo mundo. Começou por partir de um mundo à parte - o Egipto - para abrir as suas portas ao mundo inteiro, ampliando palavras, ideias e realidades. Depois - assim ditou o meu sexto sentido - ele teve de ficar em repouso como a massa de um bolo especial que enrolamos num pano e colocamos à sombra a maturar, fermentar, ganhar vida. Assim foi. AGORA* chegou o tempo para dar-lhe uma última pincelada, esculpi-lo uma última vez, cortar e polir as arestas. É tempo de renascer, uma vez mais. Não é fácil - este livro é altamente pessoal (embora pareça ficção) e leva-me a reviver (e a compreender e PERDOAR) um mundo que nunca aceitei e contra o qual me rebelei. Rever e entrar profundamente nas muitas* páginas deste bebé e decidir o que vai e o que fica (cortar:cortar:cortar) é também ACEITAR as diferenças, ter compaixão pela ignorância (a minha e a deles) e encontrar paz e gratidão numa Jornada coroada de sucesso e vitória mas também de dor, desilusões e quase morte (física). Fui ao Egipto resgatar o passado - o meu, o da dança oriental genuína. Isso é claro. O que só agora se torna claro é o que realmente vale a pena GUARDAR e o que é para DESCARTAR. Escrever ou/e editar o meu novo livro é: 1. Retiro espiritual; 2. Obsessão; 3. Viagem ao interior de mim mesma; 4. Coragem; Coragem; Coragem; 5. Auto-conhecer-me; 6.Trabalho de perdão; 7. Ousadia; 8. Persistência; 9. Fé (em mim, na vida); 10. Amor - sempre o amor. Sem ele, nenhum dos aspectos acima referidos pode existir. |
Monday, June 2, 2014
Inspiração*********************
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