Cairo, dia 17 de Outubro, 2009
“Mulheres que amam demais “
Aqui está um livro que eu recomendo e que, à partida, eu própria julgava não ter nada a ver comigo:
Mulheres que amam demais, da autora Robin Norwood
Agradeço à Susanita pela perspicácia na recomendação deste título, uma vez que nunca me consideraria uma “mulher que ama” demais. Continuo a pensar que o título é enganoso e não muito adequado ao verdadeiro tema do livro mas rendo-me às evidências e a uma leitura que acaba por ser como uma auto-análise e uma revisão pessoal (potencialmente terapêutica) das minhas relações a todos os níveis.
A premissa da qual o livro parte baseia-se na teoria de que tentamos – consciente ou inconscientemente – recriar nas nossas relações amorosas adultas aquilo que vivemos na infância com os nossos pais. Estas acabam por ser um espelho dos papéis que tivemos de desenvolver enquanto crianças face aos desafios ou felicidade do que vivemos junto da nossa família mais chegada.
Sendo eu própria a Rainha da Auto-Análise, dei comigo a relembrar o melhor e o pior da minha infância e a encontrar relações com as minhas relações actuais.
O conceito ainda me deixa um pouco confusa mas admito que faz sentido (assustador!) e que vejo, uma vez mais, que nos relacionamos – na maior parte dos casos – com alguém que vá tocar nas nossas feridas mais profundas e não com quem nos complementa.
As relações humanas são fascinantes e complexas. Este livro acende uma pequena – mas importante – luz sobre aquilo a que chamamos AMOR.
VALE A PENA LER.
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