Há quem dance pelas mais diversas razões; das minhas razões sei eu;).
Danço como quem salta num precipício, em busca esperançada de um novo Vôo que me leve mais longe e mais alto. Arriscar; experimentar; fazer aquilo que SINTO em determinado momento e pouco - ou nada - ouvir das críticas e opiniões alheias que acham sempre que mais vale seguir com a corrente e, passo a citar, "dar às pessoas aquilo que elas querem" (o que, no caso da Dança Oriental, é pouco mais do que uma patetada de lantejoulas na qual uma mulher bonita se contorce sensualmente (???) ao som de músicas exóticas.
"No, thank you." - Não estou interessada em ir com as correntes - excepto a minha.
A ideia era criar um solo de percussão com sabor a "shaabi" egípcio (autêntico, não algo "representado e copiado daqui e dali"), com uma pitada de Bob Fosse e do meu amor antigo: os musicais da Broadway.
O traje é inspirado nas raparigas egípcias de hoje em dia (contradições ambulantes) e o GOZO, o PRAZER, o DIVERTIMENTO com que dancei neste grande palco da Rússia foi algo que as palavras não podem exprimir mas que se pode antever neste vídeo.
Divirtam-se a ver - tanto quanto me diverti a DANÇAR o que se segue (impossível de definir, tal como a Arte que está sempre em evolução):
http://www.youtube.com/watch?v=qEfy8wHoQac
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