* Amorosos;
*Felizes;
*Entusiasmantes;
*Ternos;
*Ampliadores de horizontes, mentes e corações.
Não é possível - talvez nem desejável - ter controle sobre a mentalidade e conduta de outros. Sim, é certo que existe maldade a mais no mundo (ou talvez a quantidade certa para que o equilíbrio atómico, hormonal e sabe Deus mais que "al" se mantenha e a Vida feita de aparentes opostos se perpetue); é certo que a mesquinhez, a competição com o vizinho do lado e a mentalidade-zinha do corte e costura e das invejas pequeninas me soam a deselegância, mau gosto, falta de talento e cérebro.
Sim: é certo que já me exasperei com a mediocridade que tantas vezes me rodeou mas chega um momento em que entendemos que não podemos - MESMO - eliminar ou mudar o que quer que seja nos OUTROS (apenas em nós mesmos).
E foi nessa nova base de aceitação que organizei um curto mas - espero! - produtivo e excitante Workshop (Oriental moderno e Folclore egípcio: núbio) e uma tertúlia-conferência com a participação especial de pessoas a quem quero muito bem pelas mais diversas razões
( AdiraGram, Sara Naadirah, Yolanda Rebelo, Américo Cardoso).
Do tanto que aprendemos e falámos fica uma mensagem subliminar :
UNAM-SE - em todos os sentidos. É frequente - como as ervas daninhas em campos não cultivados - o equívoco de julgar (eis o problema dos "julgamentos" = equívocos! ) que é virando as costas e destruindo a suposta "competição" que se vence.
É óbvio que esta forma de pensar e agir está conforme ao Velho Mundo - do qual estamos a começar a sair neste momento - e que as trapaças, as maldades, as cunhas e corrupção generalizada ainda valem ouro a muito má gente mas, em nome do orgulho próprio (quanto mais não seja!) vamos lá ver:
Alguém que precisa de virar as costas à "suposta" competição, mal dizê-la, diminuíla e prejudicá-la (no Egipto é mais: eliminá-la de raíz para não incomodar as hostes e máfias instituidas) não pode ser GRANDE ARTISTA.
Quem precisa que os outros sejam mais pequeninos para ela/e se sentir grande é - obviamente - pouco interessante fraco, triste.
A mensagem que deixei no Workshop e na Tertúlia deste Sábado foi a de UNIR, DIGNIFICAR a Dança Oriental e quem a pratica e parar de atacar os vizinhos do lado que se vêm como ameaça ao "nosso territoriozinho" (desculpem os diminutivos mas não existe outra forma de exprimir a pequenez ridícula).
Os GRANDES não temem outros que se movem no mesmo meio; não temem quem tem tanto a ensinar-lhes; não temem a qualidade e o talento alheios.
Os GRANDES têm a humildade de seguir aprendendo com quem se encontra um pouco mais à frente na Caminhada; têm admiração, respeito e carinho pelo sucesso alheio conseguido por mérito (simplesmente porque esse sucesso é uma visão do quanto nós mesmos podemos atingir se trabalharmos e lutarmos por isso); têm CURIOSIDADE de ir mais além e de olhar para o vizinho do lado com os olhos de uma Criança que apenas quer crescer: Crescer: CRESCER (no sentido vertical e dianteiro-transfronteiriço).
Rimo-nos, dançámos, inspirámo-nos mutuamente e eu - em particular - desejei que Portugal (o país que me viu nascer) renasça para ser aquilo que sempre foi suposto ser: uma porta-binóculo-janela- precipício amoroso virado, aberto, expandido, ampliado para o MUNDO.
Que a Comunidade da Dança Oriental se una, se entreajude e CRESÇA em qualidade - não em egos insuflados que em nada nos dignificam (eis o meu desejo menos escondido).
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