Coisas de raparigas.

Isto de ser Mulher tem tanto que se lhe diga. Impossível de definir e colocar dentro de pequenas caixas de bombons "pralinés".

Profunda e superficial. Descontraída mas vaidosa, lá no fundo, que esta Arte de SER MULHER no mundo de hoje requere esquizofrenias e loucuras sadias.

Acabo de ler "A Vagabunda" da polémica e deliciosa autora Colette e revejo-me, talvez com considerável susto, na personagem principal do livro.

Escrevo o meu próprio livro (agora com o "estímulo" de um prazo de entrega definitivo do manuscrito) e danco, coreografo, ensino, estudo, vou pela Vida dando o meu melhor e contrariando as histórias burras das supostas "louras burras".

Curioso que, ao mesmo tempo, fique excitada, em pulgas, com borbulhas de champanhe no copo de cristal dos meus afectos mais solitários de "boudoir" só porque vai abrir uma

"BODY SHOP" perto de minha casa.

Ah, os cremes, os óleos, os produtos de banho com aromas de florestas tropicais e amoras silvestres, os champos e os batons cremosos...já me cresce água na boca.

Mulheres! :)