Friday, June 1, 2012

Amores improváveis.

Entre mim e o famoso carvalho de setecentos anos de idade que abre as portas aos visitantes do terreno que ronda o castelo encantado de Charleville, em Tullamore. Como uma criança, apontei - maravilhada...- para a árvore monumental cujos troncos se expandiam, retorcidos em esculturas espontâneas cuja subtil beleza nenhum artista humano poderia produzir.
-Ah, quero estar com aquela árvore. - Pedi à Fionna que, rindo, acedeu ao meu pedido.
No final do fim-de-semana do "Shakefest", não deixei que a Fionna se escapasse sem que me levasse ao carvalho antigo onde fizémos uma sessão fotográfica cujos resultados ainda não vi. As imagens que aqui exponho foram tiradas pela Terri que também captou algumas imagens desta amizade/atracção improvável. Porque o Amor é assim: não se explica, não tem razão, nem nexo.



2 comments:

  1. Que invejaaaa.....

    Nas minhas caminhadas aqui pela mata de Queluz, abraço cada monumento centenário por onde passo.. numa reverência que ainda é estranha para muita gente.. carvalhos, ciprestes, eucaliptos, pinheiros, cada um mais imponente do que o outro. Sei que elas também me abraçam.. e ficamos assim.. até que o retorno a Cronos se faça, tranquilamente, sem sobressaltos, numa despedida até à próxima vez... até sempre!!!

    E, já que falo de monumentos da humanidade, abraço-te a ti também.. \_(*<*)_/ <3<3<3

    Filó

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  2. Abraços, Filomena.
    Os maiores monumentos da Humanidade residem na Natureza que nos é emprestada, como parte de nós, sem que a VEJAMOS.
    Este carvalho antigo era uma rainha, obviamente. Apaixonei-me, como sempre me apaixono pelo que é Grande.
    Beijos com aroma de mar irlandês,
    J.

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