Tuesday, June 19, 2012

Das revoluções e contra-revoluções.

Era ISTO que gostaria de dizer aos homenzinhos (muito "inhos") das barbas longas, dos calos na testa e do cérebro vazio: "Se não se pode dançar, não é a minha Revolução."

O Egipto - ou parte dele - sustém a respiração, aguardando o que virá nos próximos tempos, após a aparente vitória da Irmandade Muçulmana nas eleições presidenciais. Um Egipto que recue no tempo e rejeite EVOLUÍR não me interessa. Um Egipto onde a DANÇA e a MÚSICA não sejam - como originalmente foram - meios de CELEBRAÇÃO da VIDA e cultos felizes e abertos de RE-LIGAÇÃO do ser humano ao divino DENTRO de SI não me interessa. Um Egipto onde as bailarinas e os músicos seja, cada vez mais, tratados como prostitutas e vadios inúteis não me interessa. Um Egipto que se esqueça de SI MESMO e mergulhe nas águas escuras e feias do extremismo religioso muçulmano (ou qualquer outro) não me interessa. 
Um Egipto onde a carneirada cega e desalmada comande e cale aqueles que TEIMAM em EVOLUÍR não me interessa.
Interessa-me um EGIPTO que resgate a sua essência e todas as razões pelas quais eu me apaixonei, à primeira vista e depois profundamente (apesar de todas as suas falhas e buracos negros), por ele. 
Fluindo com o que o UNIVERSO quer porque ninguém é mais forte do que a VIDA e existe, apesar do aparente caos, uma ORDEM DIVINA que SABE melhor e mais longe do aquilo que os nossos olhos conseguem ver. 
Fluindo e DANÇANDO com as marés...



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