Porque os Anjos existem, andam é disfarçados de ANIMAIS a que os humanos - ainda desatentos - chamam de irracionais.
Depois de uma visita a outro centro de acolhimento para animais abandonados nos arredores do Cairo, fica-se com o coração tão triste mas tão cheio de amor que ameaça explodir.
Num país onde pessoas se tratam sem respeito, sensibilidade ou noção do significado de AMOR, é óbvio que não poderá existir apreço pelos animais. Graças aos Deuses/as, existem excepções.
Centenas de gatos e cães de todas as idades fitando-me com um único pedido: Dá-me carinho. Oh-oh! Chorei. Como não? É tanta HUMANIDADE junta num só sítio...e tão poucas pessoas por lá.
De olhos nos olhos, eles pedem AMOR e, assim que lho damos, respondem-nos com AMOR multiplicado por tanto mas tanto que nos deixam sem palavras - ou raciocínio - para poder quantificá-lo. Que o amor, quando é AMOR, é inquantificável. Não se mede com balanças, fitas métricas, matemáticas de qualquer espécie.
Ronrrons, cabeçadinhas e dentadas de carinho, olhares melosos na minha direcção e muitos "amo-te" vestidos de "miaus" e "auaus". Era a Brigite Bardot, creio, que dizia "quanto mais conheço as pessoas, mais gosto dos animais." Ou é a minha progenitora que o diz? Olhem, já não sei. Brigitte ou mãe, vai dar ao mesmo.
Diria melhor: "quanto melhor conheço os ANIMAIS, mais me desinteresso das pessoas." É que eles têm uma PUREZA e uma PRESENÇA tão alta e cheia de milagres que deixam o mais presunçoso rei no chinelo (como dizem os brasileiros...ou a minha progenitora...).
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