Sempre que danço em palco ou ensino dança, coreografo ou escrevo
permito que uma porta misteriosa se abra e tudo o que dela sai não é da minha
total responsabilidade. Tenho apenas que direccionar o fluxo de forma a que todos saiam a ganhar mas não poderei assumir a autoria de tudo o que de mim jorra. Seria injusto, como tomar para si a autoria de um livro que não se escreveu.
Estando eu nessa dimensão à parte, há coisas que faço e
digo que não registo mas que, graças aos Deuses/as, muitos alunos anotam nos
cadernos das suas ternas e ávidas mentes. Eis um exemplo de algo que disse na
Argentina, a meio de um workshop, e que me foi reenviado pela Flavia Carballo
(“gracias, Flavia!”):
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