Monday, January 24, 2011




Cairo, dia 24 de Janeiro, 2011





Eis os proximos eventos que podem seguir( em PORTUGAL e no Mundo):





1. Dias 19,20 de Fevereiro - WORKSHOP DE INICIACAO A DANCA ORIENTAL - MULHER SELVAGEM, cabelos ao vento - com Prof. convidada, IRIS plus





ESKANDARANIE (estilo de Alexandria com "mellaya"- BINT IL BALAD)
Programa completo neste blog (ver posts anteriores).



Para mais detalhes ou esclarecimento de duvidas, podem contactar-nos atraves do email:
dancemagica@gmail.com







2. Workshop BALADI - Dia 30 de Abril - A minha visao/experiencia no Egipto aplicada ao estilo mais "autentico" e dificil de captar: BALADI.
Programa disponivel neste blogue (ver posts anteriores)
Para mais detalhes ou esclarecimento de duvidas, podem contactar-nos atraves do email:
dancemagica@gmail.com










3. EAST FEST LISBOA, de 28 de Abril a 1 de Maio.
Ministrarei um workshop e actuarei no espectaculo inserido neste evento, alem de outros professores/artistas maravilhosos.
Vejam o programa e participem!

http://www.eastfestportugal.com/







4. Varios eventos espalhados pelo mundo (para ja, Egipto, Italia, Estados Unidos da America e Argentina).






Mais uns quantos virao e eu feliz da VIDA espalhando por ai a minha ARTE...;)))







5. Os meus espectaculos no Cairo, sempre a CRESCER (gracas a Deus!)...Se passarem por ca, nao hesitem em ver-me ao vivo com a minha orquestra.








Cairo, dia 24 de Janeiro, 2011






INICIACAO A DANCA ORIENTAL - MULHER SAGRADA (pes no chao e cabelos soltos ao vento) - por Joana Saahirah e Iris (artista/professora convidada)






plus WORKSHOP "BINT IL BALAD" (danca de Alexandria com "mellaya")











Dias 19,20 de Fevereiro em Lisboa (Instituto Portugues da Juventude, Parque das Nacoes, antiga EXPO)











Esta Iniciacao em Danca Oriental nasceu de um sonho que eu tive, enquanto dormia profundamente. Nesse sonho, eu e a Iris dancavamos juntas. Tao estranho e simples quanto isso.
Quando acordei, coloquei-lhe o convite e ela aceitou-o e aqui estamos nesta parceria que dara, nao tenho duvidas, resultados surpreendentes e reveladores para todos os participantes do evento (incluo-me a mim).

Para mais informacoes sobre a IRIS e sobre a visao dela sobre a nossa INICICAO a DANCA ORIENTAL, por favor, consultem "posts" anteriores a este.

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Horário:
INICIACAO a DANCA ORIENTAL - A MULHER SAGRADA

Sábado
Das 10.30h às 13.30h - Joana Saahirah dara inicio ao Workshop de INICIACAO a Danca Oriental com o relembrar/despertar para uma nova musica, forma de sentir o corpo e Cultura. Abertura de PORTAS de sensibilidade e conhecimento.
Primeiros movimentos e BASES de INTERPRETACAO da Danca Oriental.




Das 16.00h às 19.00h - Iris e Joana unem-se para dar continuidade ao conceito de MULHER SAGRADA (pes no chao e cabelos soltos ao vento) entrando no Universo do CORPO FEMININO e SUA EXPRESSAO FISICA, EMOCIONAL e ESPIRITUAL atraves da DANCA ORIENTAL (ponte dessa expressao).


Domingo:
Das 16.00h as 19.00h - Iris e Joana encerram a Iniciacao com a CELEBRACAO da DANCA ORIENTAL e da expressividade subtil e feminina que dela nasce.
Uniao de movimentos e combinacoes aprendidas, libertacao da criatividade individual e colectiva, uso da DANCA como instrumento de auto-conhecimento e AMOR PROPRIO.
Explorar a LIBERDADE do SER atraves da Danca e da MUSICA.
NOTA: Sera entregue um certificado de participacao e um guia/dossier sobre a INICIACAO em Danca Oriental escrito por Iris e Joana a todos os alunos que frequentarem a totalidade do workshop.

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A quem se destina este Workshop :

Toda a gente que queira surpreender-se!
A alunos que pretendam Iniciar-se na DANCA ORIENTAL de forma profunda, divertida e AMPLA, explorando a VERDADEIRA essencia desta ARTE e fugindo ao lado mais superficial e comercial com que, por norma, se transmite esta danca.
Indicado a alunos que ja praticam Danca Oriental ha muito ou pouco tempo e que queiram aprofundar a sua expressao e conhecimentos de danca, re-descobrindo tudo o que IMPORTA nesta Arte e todos os detalhes que lhe conferem a MAGIA sem a qual nao vale a pena dancar...


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WORKSHOP "BINT IL BALAD" (estilo de Alexandria com "mellaya")
Dia 20 de Fevereiro, Domingo, das 10.30h as 13.30h -

Estilo "bint il balad" (tipico de Alexandria) com tecnica, expressao e coreografia completa reflectindo o verdadeiro caracter da mulher egipcia e sua expressao mais rustica e tradicional.

Uso de gestos quotidianos egipcios e expressoes que apimentam a danca, lhe dao cor e identidade.











A quem se destina:
Alunos que ja pratiquem Danca Oriental ha, pelo menos, um ano e ja possuam bases desta Arte.
Todos os que queiram aprofundar a expressao e diversidade de estilos presentes na sua danca.
Material necessario: Mellaya (manto com que se danca este estilo), originalmente usado pelas mulheres do Cairo e de Alexandria para se cobrirem quando saiam a rua.


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**BAZAR ORIENTAL:
SALDOS ORIENTAIS A não perder!!!


Exposição e venda de artigos relativos à Dança Oriental em local adjacente à sala onde decorrem os workshops. Os últimos cds do Egipto, novos trajes e lenços de alta qualidade para bailarinas, sagats, véus , dvds de Dança Oriental e muito mais...
aberto das 11.00h às 18.00h a participantes dos workshops e não participantes.


***
PREÇOS:

***Workshop de Iniciacao por Joana S. e Iris (9 horas de formação,Sabado e Domingo): 75 euros
A partir de dia 10 de Fevereiro ate ao fds do evento, o preco passa a ser de 85 euros
***Workshop "Bint il Balad" (Alexandria) por Joana S. (3 horas de formação, Domingo): 45 euros
A partir de dia 10 de Fevereiro ate ao fds do evento, o preco passa a ser de 55 euros
*** Para quem frequentar os dois workshops (Sabado e Domingo): 90 euros
A partir de dia 10 de Fevereiro ate ao fds do evento, o preco passa a ser de 120 euros



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INSCRIÇÕES:
***Forma de pagamento:


Para inscrever-se e garantir a sua participação no Curso ou nalgum dos blocos de formação, terá de efectuar o pagamento do mesmo através de transferência multibanco para a conta com o
NIB: 0010 0000 2148 4600 0011 1
Após ter efectuado a transferência , terá de informar-nos a data em que fez essa mesma transferência e o nome em que foi feita através dos seguintes contactos:
dancemagica@gmail.com ou TM: 00351 - 96 642 7997 (Portugal)
NOTA: Possibilidade de alojamento no local do evento visto que os Workshops decorrem no espaço do Ipj onde também se encontra uma POUSADA DA JUVENTUDE.


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Organização:
Joana Saahirah e Dança Mágica
http://www.joanabellydance.com/
http://www.joanamagica.blogspot.com/
http://www.joanabellydance.blogspot.com/

Cairo, dia 24 de Janeiro, 2011



O que pode esperar desta INICIACAO - WORKSHOP DIAS 19,20 de Fevereiro, Lisboa por Joana S. do Cairo e Iris, artista/professora convidada:


"Há quanto tempo não toca o seu corpo?

Há quanto tempo não se olha no espelho, sem sentir necessidade de mudar coisa alguma?
Alguma vez contemplou o seu corpo apreciando cada pormenor de si como único e porisso belo?
Alguma vez ousou dançar e aceitar a sua sensualidade natural e plena?


Este workshop é para isso!


Dance!
Deixe para trás imagens velhas, estereótipos, ideia do que é belo ou menos belo.
Mergulhe em si, movimente-se, descubra-se!
Reaprenda a respirar, a colocar a coluna, a distribuir correctamente o peso do corpo.
Sinta a música, deixe que a vibração do ritmo lhe percorra a pele, agite os membros,preencha a pélvis, as ancas, os seios e abrace os braços até à ponta dos dedos. Solte os cabelos, relaxe os lábios e o olhar…


Dance e celebre!


Tendo como ponto de partida a Dança Oriental, e o seu manancial milenar demovimentos femininos simultaneamente benéficos para o corpo da Mulher e sua auto-estima, utilizaremos técnicas simples mas eficazes de Hatha Yoga, de forma a reeducar a respiração, corrigir a postura, desenvolver a consciência do eixo de gravidade e do corpo como um todo.
SimultaneamenteTrabalhando o corpo como uma terra fértil, desbloqueando caminhos, trilhando novas possibilidades, integrando força e suavidade, ondulações flexiveís e golpes precisos,vibrações enérgicas e gestos minuciosos e subtis, enraizando os pés, e explorando oespaço pleno com os braços abertos.

Esta colaboração com a Joana Saahirah é para mim um convite maravilhoso!
Sempre acreditei que todas as perspectivas de uma Arte são únicas e complementares.
Unem-nos muito mais do que nos separam, e quando criamos uma colaboração conjunta, todas as pessoas que dela beneficiam são enriquecidas e expandem os seus horizontes.

A Joana é sem qualquer dúvida uma das bailarinas mais corajosas que já tive o prazer deconhecer, e o seu trabalho é único, ousado e de um virtuosismo técnico sublime."
Iris
Cairo, dia 24 de Janeiro, 2011



ARTISTA/PROFESSORA CONVIDADA DO WORKSHOP DE INICIACAO A DANCA ORIENTAL -dias 19,20 de Fevereiro

Iris


Bailarina, coreografa, professora e medicine woman (iniciada por Luz Clara nas tradições shamânicas Mapuche do Chile),
Iris dança desde os 13 anos, tornando-se profissional e investigadora de Dança Oriental aos 19 anos.
No seu caminho explora diversas linguagens na busca da expressão orgânica do seu Ser (dança contemporânea e moderna, Bharata Natyam, teatro, literatura).

Essencialmente foca a sua aprendizagem na Dança Oriental e suas tradições seculares: Dança Clássica Egípcia, Danças tradicionais folclóricas e rituais do Médio Oriente e Hatha Yoga, passando também por danças ciganas do mundo, Flamenco, Meditações estáticas e dinâmicas.
Estudando paralelamente praticas espirituais ancestrais como o Sufismo, filosofia védica, budismo e sobretudo paganismo, shamanismo e arquétipos do feminino Junguiano e de origens mitológicas diversas,
Sempre buscando a Mulher no seu aspecto mais simples e quotidiano, e ao mesmo tempo mais sagrado. Abordando corpo-mente e espirito de forma holistica e integrando-os como um todo, para que a força intrinseca de cada uma de nós possa manifestar-se em movimento, e sobretudo criar a dança permanente que é a vida a cada instante.

Ao longo do seu percurso acompanharam-na de forma marcante mestres como Shokry Mohamed, Yumma Mudra (Myriam Szabo) e Farida Fahmy, que inspiraram uma profunda aprendizagem simultaneamente ao nível técnico e humano.
Lecciona e estuda Hatha Yoga, tem também formação em Massagem Ayurvédica, Thai Yoga massage e Ayurvedic Bodywork, massagem de som e Doula.

Traz a Portugal artistas, orientadores espirituais e terapeutas de diversas tradições e locais do mundo como Shokry Mohamed, Myriam Szabo, Farida Fahmy, Mohamed El Sayed, Nur Banu, Eva Chacon, Annie Nganou, Fadua Chuffi, Paula Lena, Petia Yourtchenko, Helene Eriksen, Tarikavalli e Rosário Peinado, na área da dança, Luz Clara, Astrid Brinck, Ron Whitehead e Sarah E. Burkey nas áreas do desenvolvimento pessoal, e arte alternativa. Actua e lecciona em Portugal, Espanha, França, Marrocos e Holanda (Amsterdão). Tendo partilhado palcos com Myriam Szabo e as Salamantra, «Les Aminches» (França), «Ciganos d’Ouro», Eduardo Ramos, Paula Lena (Argentina), Hossam Ramzy, Jillina, Sharon Kihara (Bellydance Superstars).
Desenvolve um trabalho de pesquisa de movimento pessoal, baseado na integração de conceitos de Hatha Yoga, Meditação e arquétipos mitológicos na expressividade da Dança. Sentindo a Dança Oriental como um instrumento ímpar no desenvolvimento da expressão individual de cada Mulher e seu potencial criativo único.

A partir do Movimento, a Liberdade Absoluta torna-se uma realidade Concreta e transformadora.

Comprovising with her accordeonist


Aperitivo para o WORKSHOP BALADI EXTRAVAGANZA (ver programa completo em post anterior).
Eis um pouco do MUITO que poderao aprender neste workshop. Directamente do Egipto...
Cairo, dia 24 de Janeiro, 2011




WORKSHOP BALADI EXTRAVAGANZA por
JOANA SAAHIRAH DO CAIRO DIA 30 DE ABRIL (em Lisboa), 2011

(Inscricoes limitadas e promocionais ate datas definidas)
Os segredos da origem, tradicao, improvizacao, tecnica e interpretacao do autentico "baladi egipcio".............. as origens da DANCA ORIENTAL tradicional e a forma como os egipcios a sentem e interpretam.

Local:
IPJ (Instituto Portugues da Juventude, Parque das Nacoes, EXPO).
Horario:
Das 10.00h as 13.00h e das 14.30h as 17.30h
Programa:
Joana Saahirah acumulou a experiencia de 4 anos actuando com a sua orquestra egipcia um pouco por todo o Egipto.
Dessa experiencia (e interaccao com musicos e publico egipcio) nasceu um conhecimento profundo e sentido do que significa o estilo " baladi", tipicamente associado aos egipcios e a forma sedutora, nostalgia e profunda como se expressam atraves da sua musica e danca nas suas formas mais autenticas. Joana S. e' conhecida e procurada no Cairo pelas suas improvizacoes de "baladi" e desse reconhecimento nasceu tambem um estilo unico, novo e dinamico de re-interpretar este estilo tao particular.
Neste workshop, os alunos poderao ter acesso a tecnica propria do "baladi", historial e contextualizacao de onde ele vem e como se pratica (onde, por quem e em que contexto), treino de improvizacao guiada e coreografia "baladi".
Precos:
*Inscricoes promocionais ate dia 15 de Janeiro de 2011: 50 euros pelas 6 horas do workshop;
* Inscricoes promocionais ate dia 30 de Marco de 2011 : 60 euros pelas 6 horas do workshop;
* De dia 30 de Marco ate ao dia do evento, o preco passa a ser de 75 euros pelas 6 horas do workshop.

Formas de inscricao:
Para saber detalhes adicionais sobre o evento e a forma como se podera inscrever, basta contactar-nos atraves do email: dancemagica@gmail.com
ou TM: 96 642 7997 (contacto de Portugal) *************************************************************************************** Organizacao: Joana Saahirah e Danca Magica www.joanabellydance.com

Cairo, dia 24 de Janeiro, 2011

Pequena conversa sobre perolas (entre mim e a querida amiga Rosa Leonor Pedro)


"Desfez-se o meu colar de pérolas que rolam pelo chão... Os que passam, distraidos, pisam-nas com os pés..."

-Rosa Leonor Pedro


"Deixa-os passar...as perolas nao se perdem, nem mesmo depois de esmagadas.:) Desse po de perola nascem as estrelas e os sonhos. Agradece entao a quem as pisa!"
-A minha resposta para o que a Rosa escreveu.

Cairo, dia 24 de Janeiro, 2011

Rosa Leonor Pedro (uma das minhas essenciais MUSAS)



"A MUSA E O POETA


Porém nada valeu em face da última visão:

Raiaram mais densas as luzes, mais agudas e penetrantes, caíndo agora,


em jorros, do alto da cúpula -

- e o pano rasgou-se sobre um vago tempo asiático...


Ao som de uma música pesada, rouca, longínqua -

- Ela surgiu, a mulher fulva...

E começou dançando...

Envolvi-a uma túnica branca, listada de amarelo.


Cabelos soltos, loucamente.

Jóias fantásticas nas mãos; e os pés descalços, constelados...


Ai, como exprimir os seus passos silenciosos, húmidos, frios de cristal;


o marulhar da sua carne ondeando;

o alcóol dos seus lábios que, num requinte, ela dourara -

- toda a harmonia esvaecida nos seus gestos;

todo o horizonte difuso que o seu rodopiar suscitava, nevoadamente...

Entretanto, ao fundo, numa ara misteriosa, o fogo ateara-se... "



Em "A CONFISSÃO DE LÚCIO"

de Mário Sá-Carneiro



Cairo, dia 24 de Janeiro, 2011






"A ALMA

Existe uma etapa em que um ser já não se preocupa com a questão: "o que é que eu vim aqui fazer", "quais são as minhas coordenadas", "qual é a minha tarefa". Tudo isso fica para trás porque o ser sabe que isso é a expressão exterior de uma tarefa. Ele confia e não se interroga mais. Ele sabe que é portador de uma tarefa.
Existem 4 estágios na relação com a alma:
O 1º é de descoberta da alma;
O 2º é de contemplação da alma;
O 3º é de respiração da alma;
O 4º é de fusão com a alma.
Esta matriz é repetida pela alma num plano mais interno na sua paixão pela inteligência infinita, ou seja, pelo Homem.
Nós estamos percorrendo estes 4 estágios e, à medida que eu me vou reconciliando, descobrindo, comungando com isto, a própria alma, no seu próprio plano, está a abrir-se para a inteligência infinita.
Estes estágios: Descoberta; Contemplação; Respiração; Fusão, são muito comparáveis à própria forma como a vida de um ser vai passando duma vagem que sai do solo, para uma haste, de uma haste, para um botão e deste para uma flor e, finalmente, acontece a cor e o perfume que, sendo radiações muito altas, são inteiramente dependentes da raiz.
A descoberta da alma é algo que 80% da população mundial está, muito lentamente, a fazer neste momento.
A etapa de descoberta é a primeira fase de desfilamentação de ligações sinápticas muito antigas, impressas no holograma neural que é o nosso cérebro, e esses cristais de sinapses tem padrões específicos que correspondem às etapas da iniciação do mundo.
Então nós temos impressões sinápticas lemurianas, atlantes, arianas, guerreiras mediterrânicas, impressões sinápticas do sacro império católico e depois, por detrás disso, estão impressões potenciais de sinapses que são pleiadianas e da grande catedral iniciática que aqui nós chamamos Sírius e alguns resíduos de impressões sinápticas de ligações cerebrais que são arcangélicas.
Cada vez que um indivíduo passa por uma destas transições; Descoberta e Contemplação da alma, Respiração e Fusão com a alma, ao longo destas transições são apagadas ligações muito antigas no nosso cérebro e a corrente eléctrica fica livre para fazer novas ligações segundo protótipos latentes que estão dentro de nós que vêm de muito antes da Terra existir.
Então, a história da evolução da consciência é a história da desconstrução das ligações sinápticas. Na proporção em que o ser vai avançando nestes 4 estágios, são libertas ligações específicas dentro de nós. Algumas foram inventadas pelo egoísmo colectivo, outras são ligações culturais, outras são criações extraplanetárias menos luminosas, e esse material está todo aqui sob a forma de padrões geométricos e vibracionais, e nós sabemos que o que tem que mudar é a mente, e o cérebro físico é só um intérprete da mente.
Uma pessoa cuja mente está submetida à inércia do cérebro físico, é uma pessoa incrivelmente previsível, isto no sentido redutor, negativo asfixiante da palavra previsível, porque ele funciona segundo padrões que são iguais para milhões de indivíduos. Reacções previsíveis tornam opalina a relação entre a mente superior e a realidade.
O trabalho pleiadiano e de Sírius (de cima para baixo) na purificação da mente é um trabalho de laboratório por ultra sons. Eles desfazem nódulos no corpo. Até há uns tempos, as principais formas de esses nódulos serem desfeitos a partir de inteligências pleiadianas e de Sírius, eram os lóbulos frontais dos golfinhos que são, simplesmente, um instrumento avançado de Sírius. Essa enorme massa cerebral (a totalidade da população de cetáceos) era usada principalmente como um transmissor de ondulações (como nós usamos os ultra sons), essa massa encefálica poderosíssima utilizava como veículo de transporte os oceanos e, através da nossa própria ressonância amorosa (oceanos/água, água/corpo emocional, corpo emocional/corpo causal), a frequência de Sírius era enviada para dissolver nódulos, quistos.
O trabalho, hoje, já pode ser feito de Hierarquia para ser humano, basta um ser entregar a sua mente todos os dias, um ou dois minutos para pedir que os nódulos, as sementes cármicas que estão ali presentes na mente sejam dissolvidas. Este trabalho é de cima para baixo, ou seja, mudando a vibração da mente, o cérebro começa a desaprender camadas de civilização, no sentido socrático de desaprender. O cérebro começa a dispensar camadas de aprendizagem supérflua e as ligações que vão surgindo são as ligações dos pensadores originais, dos grandes criadores da versão Homem para esta Galáxia.
Assim como existe este processo de cura de cima para baixo, quando a atmosfera muda e o cérebro começa a ficar impregnado das vibrações colectivas e esses padrões que estão dentro de nós são outra vez activados, constelados, e ganham força, eles influenciam a mente. Deixa de ser a mente a influenciar o cérebro, passa a ser o cérebro a influenciar a mente. Então, quando o cérebro envia os sinais para a mente reduz a luz, quando a mente superior envia sinais para o cérebro, aumenta a luz do cérebro. Isto indica que nós temos um problema.
Quando tu fazes a descoberta da alma (1º estágio), que é onde a humanidade está a entrar hoje, uma das primeiras realizações é a separação clara dentro de nós entre a consciência e o instrumento. Quando a pessoa consegue dizer: "eu não sou o meu corpo", as energias poderosas da alma começam a acumular-se no coração e no cérebro e a alma começa lentamente a ganhar poder sobre o ser. A nossa vida passa a ser uma vida criativa ao longo destas 4 etapas.
A história individual e colectiva do encarnar da alma em nós é a história da arte, da criatividade, do pensamento. Depois do processo de descoberta, chega-se a um estágio em que o indivíduo entra num estágio estético, ele começa a contemplar a alma. Ele sente a liberdade que ele é no nível da alma, a sua imensidão, harmonia e liberdade.
É neste estágio que o indivíduo pergunta "qual é a sua tarefa", e só muito raramente é que uma tarefa é revelada.
Quase sempre que vocês recebem uma resposta às vossas perguntas, não vem do alto, são as Hierarquias nos planos intermédios que respondem às perguntas dos seres humanos, porque as Hierarquias nos planos superiores não lidam com esse tipo de cognição.
Uma das características da vida da alma é a Alegria e a fórmula da Alegria está directamente relacionada com a Respiração da alma (3º estágio). Respiração da alma é o que acontece quando o indivíduo não se interroga mais mas apenas procura manter o seu eixo alinhado com o fuso vibracional da alma, e é ao mesmo tempo suficientemente conservador para manter bem presente todo o bom senso da sua espécie e suficientemente louco para não querer saber de nada que não seja a pura Alegria, a pura expressão da Luz, a pura infância reencontrada.
Quando nós perguntamos: "qual é a nossa tarefa", nós estamos a olhar para a frente e quando nos interrogamos "se valeu a pena", estamos a olhar para trás. Este Ser Maior que nos nutre e é a fonte de toda a harmonia e estabilidade, essa qualidade da alma de vir ao de cima quando nós estamos bem presentes no campo criador que está à nossa frente, a mensagem da alma é a forma como o Universo se apresenta a nós todos os dias, e a capacidade de lidar de uma forma fresca e límpida com o cenário onde acordas todos os dias, coloca-nos ligados a essa mente.


Nós chamamos Respiração da alma , que é onde é necessário os servidores entrarem, a um estado de embalo e de calor. É o que acontece quando o ser parou por um acto voluntário toda a actividade retrospectiva, prospectiva e quando ele não tem dúvidas sobre si. Quando não existe actividade relativisante em excesso, quando não há especulação a mais mas sim criatividade.
Nós começamos a respirar a nossa alma quando abandonamos a dúvida.
Tu és uma alma encarnada. Esta alma tem recursos, visões, poderes desconhecidos.
O poder da alma se revelar em nós é total, desde que um indivíduo saiba ficar quieto e confiar no processo. A alma necessita de uma combinação de bom senso e loucura para encontrar o ponto ideal para agir. É quando há uma motivação para a descoberta, o desconhecido e o perigo, no sentido superior do termo, para o risco ou aquilo a que se chama "o temor a Deus", que a alma pode actuar.
A Respiração da alma é o que acontece quando uma boa parte do meu material humano é levado para dentro, para a luz da alma, para ser dissolvido. Uma parte da energia da alma é doada ao ser para repor aquilo a que tu renunciaste.
Tudo o que nós enviamos para dentro para ser resolvido deixa um espaço no consciente e a energia da alma envia uma parte de si para esse espaço no consciente. Trata-se de o indivíduo ficar na fé de que ele está sendo criado a todo o momento. Se na Descoberta da alma muito material lemuriano e atlante é desprogramado e se, depois, na Contemplação da alma mais peças de museu neurológico são retiradas de nós, quando começamos a Respirar a nossa alma , todo o cérebro começa a ser reconfigurado para a luz que vem de cima – luz da alma. É como escavar até encontrar a água pura.

Ora, a pergunta: "qual é a minha tarefa" é perfeitamente legítima em termos filosóficos, existenciais e até em termos vivenciais e, de uma maneira geral, as respostas a essa pergunta vêm de planos intermédios, não vêm de planos de grande luz. Quando vem uma declaração de qual é a nossa tarefa, a probabilidade de aquilo ser falso é de 90%, como se dos planos intermédios vem aquilo que o indivíduo quer ouvir. Quando tu transcendes o plano desta pergunta ficas num nível vibratório permeável e a condução pura na direcção da tarefa começa. E a tarefa é uma coisa que ninguém quer ver de frente.
Quando um ser ama profundamente a vida a tarefa já não precisa ser uma anunciação consciente.
O que nós sabemos sobre a alma é que ela precisa de situações inesperadas para se revelar. Em arte chama-se a isso improvisação. Geralmente, quando estás a improvisar, isto é, quando estás liberto de uma linha programática, as energias da alma vêm imediatamente ao teu encontro.

Quando é que foi a última vez que eu realmente improvisei? Quando é que foi a última vez que eu me entreguei ao momento criador sem esta neurose mental do passado e do futuro? Quando é que foi a última vez que eu me entreguei?
A partir do momento em que começas a fazer as primeiras linhas, em que começas a arriscar para além da imobilidade, vai-se formando um novo tipo de adrenalina que é a adrenalina que não fixa o imperil (resíduo nervoso vermelho destrutivo que se forma nos centros nervosos) mas uma adrenalina a que Mestre Morya chama "os cristais azuis".
Quando um ser está a viver sempre dentro do cérebro condicionado por reacções, as grandes linhas de menor resistência da nossa espécie, de uma maneira geral, ele vive a reagir ao mal. Isso produz, juntamente com a formação de adrenalina, que dá acção, excitação, movimento, interesse, é depositado, pela própria adrenalina que circula no sangue, nos canais nervosos no plano etérico, mas muito próximo do físico, pequeninos grãos vermelho vivo a que o Mestre Morya chamava "imperil".
Este imperil acumula-se na rede nervosa que limita o espaço da alma na próxima reacção a seguir, ou seja, o terreno da alma vai diminuindo. Tu tens uma discussão, ficas carregado de imperil, daí a pouco, para ires conduzir vais ter que fazer um esforço maior. E o homem, tal como ele se encontra hoje, está constantemente a acumular esse material microscópico, granulado, vermelho, ao longo do sistema nervoso, o que o coloca numa situação de irritabilidade latente, o tempo todo. E o imperil envenena as transmissões nervosas e depois é preciso o indivíduo tomar ouro e mais não sei o quê para afastar o Alzheimer e o Parkinson que tem a ver com uma acumulação, ao longo de várias vidas, de imperil.
À medida que o acto criativo se desenvolve, a energia da alma vem imediatamente ao de cima. Perante uma improvisação a energia da alma é chamada à vida. Quanto mais bloqueios um indivíduo tem menos ele arrisca em improvisar porque ele sabe que, com esses bloqueios, não vai acontecer nada! Mas, quanto menos o indivíduo improvisa mais bloqueios tem. Então por que lado é que vamos começar?
Porque quando tu improvisas tu estás a criar um grande canal através do qual a tua alma actua.
Um dos esforços da Hierarquia e dos devas que lidam com o aparelho humano é levar-nos a improvisar, a fazer coisas em que estamos impregnados de uma vibração mais profunda.
Se um ser humano tiver os meios mínimos, se tiver confiança emocional em si próprio e a confiança daqueles que lhe estão próximos, todos os seres humanos revelam dons instantaneamente.
Os dons vêm da alma e se não existe um círculo de amor à volta de ti e se a actividade crítica é muito mais alta do que a actividade generativa, então já se forma o primeiro bloqueio. Se eu perante mim mesmo não tenho a loucura radical de me apoiar emocionalmente nas minhas experiências criativas, forma-se outro bloqueio. E se não existem as ferramentas básicas há um terceiro bloqueio.

A alma tem de nascer. Nós somos outros onde a alma vai nascer. Outro que parece ter vida própria até à 3ª iniciação. Depois da 3ª iniciação, o útero está pronto para, na 4ª iniciação, dar à luz a força da alma e para outros processos mais altos e profundos se desenvolverem.

Depois da 1ª etapa de Descoberta da alma, onde vocês já não estão, depois da etapa da Contemplação da alma, da qual estão a sair gradualmente, entramos na etapa de Respiração da alma. Isso implica mais força, confiança, elegância, fé, menos pergunta mesquinha na cabeça.
Quando eu me precipito voluntariamente para dentro de uma situação que eu não domino e tenho fé em mim, tenho fé que sou uma alma, portanto, a pedra de fundação desta nova fase está firmada, é como se uma entidade de luz viesse pelas costas e incorporasse em mim e fizesse todas as coisas, que é o que acontece com os grandes pianistas. É quando eu consigo atingir o nível de um grande pianista, na vida, que a alma está sendo respirada. Para que se atinja esse nível é necessário pegar na contemplação da luz e torná-la uma pedra. Dizer: "Eu sou uma alma e isto é completamente transparente para mim". Portanto, eu tenho que erguer a minha coluna vertebral, confiar nos recursos desta alma, dissipar os morcegos à retaguarda e as falsas estrelas à frente e ficar limpo, nobre, e então este protocolo obsoleto entre a mente e o cérebro que está constantemente a viciar--se, de repente, explode. É quando tu sentes que a tua mente de luz está a entrar no cérebro e o cérebro está a ceder passagem para a luz da mente, o que significa que sinapses tenebrosas estão a quebrar…

Se eu sou uma alma, quando eu consigo afirmar "eu sou uma alma", e isto se transforma num poder existencial e não numa contemplação estética, que nós passamos da Contemplação da alma para a Respiração da alma. Esta afirmação tem que ganhar corpo, tem que ancorar e, se eu sou uma alma, Eu Sou Luz.
Então, eu tenho que confiar na Luz.

Isto são ondas que estão constantemente a prolongar-se e todas as nossas ondas juntas dão uma imensa harmonia.
Se nós conseguirmos fazer este translado para uma 5ª. dimensão de consciência e passar a respirar a alma, tu sentes-te sustentado pelos braços da realidade.
Para que é que é este drama todo se eu estou ondulando com todas as folhas do planeta, se eu sou uno com todas as árvores?
As formas tradicionais de trazer a alma para a vida sempre estiveram ligadas à magia. A magia é a expressão da alma e a teologia é a expressão da morte. A magia é o que vem ao de cima em nós quando entramos numa situação que não dominamos com toda a confiança do mundo. Isto é o que acontece no nascimento, a confiança da alma ao vir para esta encarnação, depois vão-se acumulando celofanes que isolam a passagem da energia da alma até que ela fica amordaçada dentro de nós.
Tira o celofane. Respira. Afirma com toda a estatura: "eu sou uma alma, eu sou uma força cósmica".

Agora, tudo o que nós afirmamos tem um período de validade muito curto, porque depois da afirmação eu tenho que parar e respirar a alma, o que significa que eu tenho que saber improvisar e quanto mais tu inventas mais a alma está presente, mais estável é o teu campo vibratório, mais profundo é o poder de nutrição da mente superior no cérebro.
Então, o ócio é o grande inimigo da alma. Isto equivale a dizer que o trabalho é uma das formas fundamentais de fixar a alma no corpo, mas o trabalho que tem um equilíbrio entre planeamento e improvisação (trabalho criativo).
A Respiração da Alma é o que acontece espontaneamente quando, depois de fazeres um arco de círculo, a própria energia dinâmica do 1º arco de círculo te leva para o 2º arco de circulo, depois para um 3º, depois para um 4º e tu respiras a alma porque, ao mesmo tempo, não sabes e sabes o que está a acontecer e vais vendo as coisas a materializarem-se e isto é a "Dança da Vida"..

Numa 1ª fase tu descobres a "dança" (que até pode ser renovares o apartamento) como movimento puro, que equivale à descoberta da alma. Na 2ª etapa, que é a etapa de contemplação a alma, tu começas a dançar como uma forma de tomares consciência do espaço. Tu começas a perceber que o movimento pede espaço e que o espaço torna-se vibrante pelo movimento e são duas entidades inter penetrantes, o espaço e o dançarino. Isto equivale à etapa da Contemplação da alma.
De repente tu descobres a dança como Transformação do espaço que equivale à etapa da Respiração da alma.

Dança como movimento.
Dança como consciência do espaço – Contemplação da alma.
Dança como transformação do espaço – Respiração da alma.

Existem gestos dos braços, de tal forma inspirados, que basta um gesto desses e muda completamente a vibração de uma sala. Jesus tinha uma quantidade de mudras e de gestos muito específicos.
Vocês estão sendo chamados para uma relação entre movimento, dança e as etapas de união com a alma. Quando se começa a descobrir o movimento, isso equivale à descoberta da alma. Estas coisas não são transmissíveis facilmente. Cada pessoa tem de encontrar isto dentro de si.

Na dança como transformação do espaço, temos, por exemplo, a tribo da Amazónia, pintados de azul e vermelho, dançando em círculo para chamar as energias cósmicas para o Thotem de forma a fazer convergir, através das losangos e dos quadrados e das merkabahs no plano etérico, fazer descer em espirais de fogo a energia cósmica e afastar o caos, o rosto do ódio, o rosto mórbido da negação porque "quem canta e quem dança seus males espanta".
A dança é fundamental para libertar isto, e quando tu atinges o nível de dançar para transformar o espaço, as sinapses fotografam a qualidade instalada dentro do cérebro. A dificuldade é desmontar fórmulas sinápticas atlantes, lemurianas e ligadas a Zeta Reticulai e a Alpha Draconis, principalmente, e aos grandes impérios negativos que forçam a natureza do pensamento a gravitarem em torno de grandes fantasmas.
Quando tu danças para transformares o espaço atinges um nível vibratório equivalente à Respiração da alma.
E o estágio final é a dança como Fusão com o espaço, porque o corpo e o espaço deixam de ser pólos.
Quando a alma começa a vir ao de cima nestas quatro etapas – Descoberta, Contemplação, Respiração, Fusão – a própria vida vai-se transformar.
A vantagem das artes axiais é que elas concentram os símbolos, as energias e as forças e criam mutações.

Vamos dançar. Vamos relacionar o corpo e a alma com o movimento e a expressão até que a identidade vibratória do teu ser consiga vir ao de cima com tal força, que vai apagando camadas de evasão exteriores que se implantaram no corpo.
O grande dançarino, Shiva, é a meta. Shiva tem um anãozinho negro que ele pisa, que é o caos. A dança cósmica é uma dança ao serviço do Cosmos, com o máximo respeito pelo caos criador.
Quem diz dançar (uma pessoa pode nesta vida não ter um aparelho físico que lhe permita dançar) diz mover os braços e o pescoço ou, simplesmente, cantar, mas uma coisa é certa, quanto mais profunda for a relação do corpo com o espaço, mais o cérebro regressa à vibração original, à vibração dos Elohim, que é uma vibração tão pura que hoje em dia só algumas ilhas do Pacífico ainda mantêm essa vibração: Bora Bora; Novas Hébridas; Nova Caledónia; Micronésia.

Este não é um assunto da mónada é um assunto da alma. "



André Louro de Almeida

Transcrição de Alice Jorge





Cairo, dia 24 de Janeiro, 2011
















Jogando pelo seguro...



O que era a tragedia das nossas maes e avos passou a ser o desafio e sonho frustrado de muitas mulheres que, um pouco por todo o mundo, desejam ser maes e nao o conseguem.




No Medio Oriente e Norte de Africa, em particular, uma mulher que nao procrie e' colocada no bau das aberracoes da Natureza e ostracizada, repudiada pelo marido e propria familia. Triste realidade...



As razoes para a crescente infertilidade feminina (e masculina, por certo) estao fora do meu alcance de conhecimento.Posso apenas intuir que stress, pressoes fisicas, emocionais e mentais, carreiras intensas e uma maior exigencia de qualidade de vida contribuiram para que mais e mais mulheres decidam nao ter filhos ou nao os consigam ter.




Como a imagem sugere...o bolo de chocolate ERA uma optima alternativa para obtencao de prazer sem riscos de gravidez...ja la vao os tempos da era PRE-PILULA. Agora andamos ao contrario, parece-me!




Pena que o VALOR da MULHER ainda seja definido - em grande parte -pela sua actividade procriadora (criancas, criancas, criancas) e que nao lhe sejam reconhecidos outros meritos.




Venham de la os bolos de chocolate, todos os pequenos e deliciosos pecados a que temos direito e GRAVIDEZES desejadas, FELIZES, resultado de AMORES REAIS e miraculosos...


Sim, sou uma idealista e uma romantica incuraveis.






Ah!


E acredito em MILAGRES


(e nos efeitos tambem eles milagrosos de um bom bolo de chocolate)






Cairo, dia 24 de Janeiro, 2011





Mais perolas encontradas no caminho...




"Ai, tive a evidencia daquilo que Jung

definiu como Arquetipos:

a memoria de Sabedoria

que as Almas transportam em Si.

Quando alguem "toca" nessa memoria,

as pessoas lembram-se."




Maria Flavia de Monsaraz em:

"11 Entrevistas e um poema de sempre"
***





"Se tu mesmo a transformacao que desejas ver no mundo."


Mahatma Ghandi
***
"Em cada esquina da minha alma existe um altar dedicado a um deus diferente."
Psoas
***
"Nao importa quanta maldade/escuridao possa existir no Universo, ela nao sera suficiente para derrotar a luz de uma unica vela."
Anonimo

Cairo, dia 24 de Janeiro, 2011


Mais uma entrevista para jornal egipcio ("Sout El Omma")


Existe quem seja um especialista de "marketing" e saiba vender TUDO de TUDO sem conteudo. Eu tenho a sorte ou o azar de nao me saber vender nem publicitar convenientemente e, sem excepcao, tendo a centrar-me no CONTEUDO em detrimento do seu elogio, propagacao e vangloria.

Por essa razao, sao os jornalistas egipcios que, miraculosamente, chegam ate mim com pedidos de entrevista. Sem ter uma maquina publicitaria por tras de mim, e' MESMO um MILAGRE que o meu nome cresca neste mercado e seja reconhecido. Apenas agradeco a atencao e sigo em frente, concentrada naquilo que eu gosto de fazer: DANCAR e CRIAR.


Aqui fica o link (em arabe!) da ultima entrevista que dei ao conhecido jornal egipcio "Sout El Omma". Cliquem neste endereco e vejam como vos parece palavras minhas escritas no belo idioma arabe:







Sunday, January 23, 2011

Cairo, dia 23 de Janeiro, 2011



"Conta la essa historia mais uma vez!"



Nunca deixei de surpreender-me com a ideia generalizada - corrente no Egipto e em todo o Medio Oriente - de que as Mulheres sao um misto de bichos sexuais incontrolaveis (dai a pratica cruel de excisao clitoriana e todo o genero de formas de controlo exercidas sobre a Mulher) e vitimas tontinhas dos predadores que sao os homens.
Eis duas razoes - mais que suficientes! - para por o mulherio com a coleira ao pescocinho...

Dizem que mulher que e' MULHER caira na fala barata do primeiro marmanjo que lhe tocar violino e que so os homens decidem que mulher vao conseguir apanhar na rede. ELAS sao apenas vitimas, tontinhas sem poder de decisao ou seleccao do masculino.

Consta que somos todas - as Mulheres - umas ninfomaniacas desgracadas com um cerebro do tamanho de um grao de bico...

Cairo, dia 23 de Janeiro, 2011
(Imagens cativas)
CORAGEM!

Cairo, dia 23 de Janeiro, 2011


(Imagens cativas)

Cairo, dia 23 de Janeiro, 2011


(Imagens cativas)

Cairo, dia 23 de Janeiro, 2011
(Imagens cativas)

(Imagens cativas)

RENATA LOBO: MÁRIO!!!!!

RENATA LOBO: MÁRIO!!!!!:

" Mario Quintana O poeta gaùcho 1906-1994

Deficiente é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições d..."


"As tres gracas"
por Botticelli
Celebrando o frio e o calor...porque haveria de ser sempre Verao?!



Cairo, dia 23 de Janeiro, 2011





"TU ES RESPONSAVEL PELA TUA PROPRIA FELICIDADE"



Cairo, dia 23 de Janeiro, 2011




...................................................



Cairo, dia 23 de Janeiro, 2011




Ainda em protesto (e provocacao)!





Estas imagens e seus pequenos comentarios falam por si (por nos todas...).

Para quem nao entende ingles, procure um bom dicionario e comece a aprender.

O saber nao ocupa lugar, certo?


Cairo, dia 23 de Janeiro, 2011
Mulheres ao ataque (a si mesmas???)!
Imagem estetica
(dietas assassinas,
operacoes plasticas a torto e a direito,
botoxes e familiares),
estereotipo do grupinho onde tem de encaixar-se ( a ESPOSA ou a VADIA),
dedos apontados que lhe dizem que nao pode SER TUDO nem TER TUDO.
Se quer uma vida pessoal feliz, entao desista de aspiracoes fora de casa. Se deseja ser bem sucedida noutras areas que nao a de ser MAE e ESPOSA, entao que desista de uma vida pessoal rica e realizada.
"Quem e' que ela pensa que e', afinal???"
Apenas e tao SOMENTE uma MULHER!





Para rir...da ironia, da realidade, da forma como a maioria das mulheres se tem esmagado a si mesmas de forma a encaixar no que outros lhes dizem que TEM de SER!


Cairo, dia 23 de Janeiro, 2011


"Pois sim, ja me tinhas dito!"
O que, enquanto MULHERES, nos dizem que temos de ser.
AH!
E se se metessem nas suas proprias vidinhas e nos deixassem, simplesmente, SER tudo aquilo que - verdadeiramente - SOMOS e PODEMOS CHEGAR DESCOBRIR que SOMOS (muito alem do que a nossa mente -mentirosa!!!- nos diz que somos)?
Se o orgulho se pudesse medir...as escalas rebentariam pelo orgulho que sinto em SER eu mesma e LIVRE das imposicoes que OUTROS me querem impingir.
Direitos???
O direito a minha LIBERDADE, a REALIZACAO dos meus SONHOS e, allas, a FELICIDADE!

Saturday, January 22, 2011




Cairo, dia 22 de Janeiro, 2011




Sintese...


Ontem a noite fui entrevistada, entre dois espectaculos, para mais um jornal egipcio.
De repente, parece que os jornalistas comecaram a reparar que existe uma rapariga meio louca que faz ali "umas coisas" que ate possuem "algum" interesse, mesmo sem ser PATROCINADA por nenhum senhor do dinheiro...
Hummm....estranho...e suspeito! Se eu fosse jornalista, tambem haveria de querer esclarecer este misterio!
Entre varias vulgaridades que sao normais nos jornalistas egipcios, fui questionada sobre o que sentia sobre o nivel de arte que atingi.
O jornalista inquiriu:
- No que pensa quando danca? Acha que ja atingiu o estado maximo de conhecimento na sua danca?
Estas questoes, relativamente profundas e interessantes, vieram-me despertar de um torpor causado pela falta de conteudo da maior parte da entrevista.
E fizeram-me pensar: O estado em que me encontro, neste momento, e' o estado de SINTESE.
Ja nao penso em passos, movimentos ou tecnicas. Nem sequer ja penso em respiracao, conceitos de qualquer especie ou preocupacao em comunicar com o publico. Simplesmente, SOU em palco.
Ainda vejo MUITO caminho pela frente. Nao atingi, nem pouco mais ou menos, o estado de maturidade no que quer que seja mas cheguei - isso sim!- a uma fase de SINTESE, uniao de tudo o que eu aprendi, assimilado ja e transmutado numa LINGUAGEM pessoal (porque 'e minha) e UNIVERSAL (porque reflecte aquilo que o publico tambem sente, consciente ou inconscientemente).
Encontro-me no estado de SINTESE.
O jornalista pareceu ter escutado a mais recente teoria de como os extra-terrestres saltam a corda e comem gelados de baunilha antes de visitarem os humanos nas suas varandas, em noites quentes de Verao.
Hhhaaaammmmmm?!!!!
Ele ficou sem perceber. Paciencia! O meu arabe nao e' tao fluente ao ponto de conseguir explicar acontecimentos destes e esta SINTESE a que cheguei ja me permite saber, sem esforco, que existem VERDADES das quais nao se fala.
Apenas se DANCA.



Cairo, dia 22 de Janeiro, 2011


Samia Gamal re-descoberta!


Eis uma das mais famosas bailarinas egipcias de todos os tempos (Samia Gamal), celebrizada pelos varios filmes de sucesso que partilhou com o amor (frustrado/impossivel) da sua vida: o cantor e compositor sirio Farid El Atrash.
Nao se trata de uma das minhas bailarinas favoritas mas sim de uma referencia incontornavel da Historia da Danca Oriental.
Adoro, nesta serie de imagens, o sorriso inocente da Samia Gamal acompanhado por um ventre redondo (bem proprio das bailarinas desta ARTE) e expressivo de uma docura latente.
Gosto particularmente da delicadeza das maos e da forma como ela parece ascender, indo em direccao ao ceu. Voando...e' essa, afinal, a natureza desta DANCA.

Ravi & Anoushka Shankar - Raga Anandi Kalyan


Saudades da India e do "meu" rio Ganges...

Cairo, dia 22 de Janeiro, 2011


Miminho virtual...
Eis um mimo virtual recebido de um desconhecido atraves do Facebook.
Trata-se de um rapaz egipcio que acompanha a minha carreira e se diz meu admirador.
Tao banal mas tao carinhoso.
Esta fotografia que ele descobriu e editou chamando-me " Rainha da Danca Oriental" deixou-me com um sorriso de orelha a orelha.
Como e' possivel que coisas tao simples tenham um efeito tao positivo sobre mim?!
Obrigada, querido Ahmed Munshi!









Cairo, dia 22 de Janeiro, 2011








Cairo revisitado...












A equipa do programa televisivo "Portugueses no Mundo" foi o pretexto para revisitar alguns dos muitos locais de eleicao que ainda me suscitam paixao e interesse nesta cidade de loucos e contrastes.








Quando visitava o Egipto em consecutivas viagens de estudo que ca me trouxeram havia uma disponibilidade total da minha parte para tomar atencao e usufruir do dia-a-dia egipcio.




Agora que ca vivo e trabalho - ja la vao quase cinco anos - tudo o que, um dia, me pareceu fascinante tende a tornar-se tao vulgar que passa a nao merecer a minha atencao e fascinio.




Juntando-se a isso os afazeres de uma vida profissional e pessoal agitadas o resultado e', simplesmente, deixar de aproveitar de muito do que o Cairo tem de bom.








As filmagens para o programa ja citado ("Portugueses no mundo") foram um parentesis no meio do tumulto profissional em que me encontro constantemente. Foi um dia para PARAR a MAQUINA e olhar a minha volta, uma vez mais, com os olhos do VIAJANTE e nao com os olhos de quem ca mora (saturada com todas as dificuldades que isso acarreta).


Iniciamos o dia no Cafe "El Fishway" no mercado "Khan El Khalili" ("Canelcalili" na versao do meu pai) onde bebi um "sahlba" bem quentinho, recordando-me o quanto eu adoro ler um bom livro num cafe onde pairam aromas de "shisha" e cha adocicado.

Passamos pela loja onde eu comprei os meus primeiros trajes de danca e onde compro sempre os melhores materiais de danca, ate hoje!




Esta loja possui tambem um significado especial porque me liga ao meu querido (ja falecido) professor Shokry Mohamed, com quem estudei intensivamente quando vivia em Madrid.




Soube-me bem reviver a agitacao propria deste mercado antigo, anteriormente usado como zona de hospedarias de comerciantes que partiam e chegavam de todo o Medio Oriente, Norte de Africa e Mediterraneo.


Passeio - chuvoso- de "felluca" no rio Nilo mesmo no centro da cidade. Esta nao foi uma opcao minha pois a zona mais bonita para este passeio nao e' a do centro da cidade mas a do Corniche de Maadi onde existem altas palmeiras e uma paisagem rural lindissima que, banhada pelo sol poente, se torna numa visao transcendente.
A minha opcao foi relegada para segundo plano e acabamos por gravar no meio de hoteis e edificios que nao me dizem muito mas, ainda assim, falou-se do Nilo e do significado que este Deus sempre teve para os egipcios.
Entre a chuva e o sol que se escondia, coube-nos tambem uma pelicula castanha de ar que permeou toda a viagem de "felluca". Parecia que estavamos inserido num filme de cor sepia...estranho...


Dai seguimos para a rua Mohamed Ali onde eu me reuno com amigos musicos, de vez em quando.

Esta rua era A RUA DOS ARTISTAS no Egipto. As principais familias de "awalem" encontravam-se nesta famosa rua, bem como os melhores empresarios, bailarinas e musicos.




Era o local de REUNIAO de todos os artistas de topo deste pais.


Neste momento, e' apenas um fantasma do que foi. Lojas de instrumentos musicais sao os resquicios de um passado glorioso ja ido...

Gravamos um empregado de uma loja tocando um tema de Om Kolthoum no seu amado alaude e uns amigos meus tocando tabla (meu querido mano Mohamed el Sayed, tambem ele bailarino) e "toura" (Moustafa, um bailarino de "tannoura" que conheci atraves do Mohamed) enquanto falavamos sobre o significado e importancia da percussao na musica arabe.



Seria interessante se alguem tivesse interesse em produzir um video sobre musica e danca egipcia gravado aqui no Egipto, por gente do meio que VIVE a DANCA e a MUSICA desde DENTRO (espera la! Mas "isso" posso ser eu! Uppss...)
...Existe ainda TANTO por contar e revelar!