Diria uma das minhas Professoras do Conservatório (para quem não sabe, formei-me como Actriz no Conservatório de Teatro e Cinema em Portugal e em Espanha) - Ana Paula - que todo este rebuliço se deve à minha pobre e perturbada glândula pituitária. Talvez, Ana Paula, talvez. Eu cá acho que a questão se prende com as minhas hormonas (experiências amorosas e de luxúria passadas assim mo indicam).
É que as hormonas são "lixadas", pá! Manipulam-nos, governam a vida de uma mulher sem ela se dar conta e não é só no plano físico que assim acontece. É graças às hormonas que beijamos sapos crendo que são príncipes encantados e é também por causa delas que nos julgamos "apaixonadas" pelo Zé zarolho da esquina quando foi apenas um ataque de luxúria que se apoderou de nós (garantindo que a espécie humana se propague ao longo da História apesar da quantidade assustadora de trastes - indignos de serem pais - que andam por aí).
Hmmm...caro Watson, creio que temos MESMO um problema. Desde que vi este menino (Jude Law - ver vídeo aqui em cima) interpretando o Henrique V do William Shakespeare (em Londres, teatro Noel Coward) nunca mais fui a mesma. Talento e trabalho FABULOSOS à parte, o rapaz deixou-me perturbada. A glândula pituitária enrolou-se nas hormonas e as hormonas devem ter-se enrolado na armadura que o Judezinho (Jude-zinho!!! Meu Deus...estou perdida!) usava em palco ou nos collants tão sexy que envergava. Sei lá eu. Há qualquer coisa de altamente inflamante num homem de armadura e collants medievais (perguntem ao tio Freud; eu limito-me a constatar os factos).
A luxúria - upps...queria dizer: o amor - tem as tais razões que a Razão desconhece. Pois sim, já me tinhas dito.
Assim ando: louca e assediando o Jude Law (nos meus pensamentos e por palavras muito públicas como estas que o/a leitor/a acaba de ler). Para o que me havia dar!
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