Não me limites; não me enterres em prateleiras de aço e ilusões; não me digas quem (julgas que) sou; não tentes compreender(-me) pois estou além da compreensão; não me encontres nomes, profissões, tarefas, obrigações e direitos; não me chames pelo nome pois sou* o inominável; não me prendas na tua jaula temerosa da qual o Mistério não se aproxima; não me prendas às tuas (in)certezas e necessidade de catagolar o incatalogável; não tentes definir-me ou saber quem sou pois é sobre o vento fogoso do tudo e do nada que os meus cabelos dançam.
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