O tema está mais que gasto mas, infelizmente, vivíssimo da Silva (e eu que o diga). A maioria dos homens ainda procura uma segunda mãe-mártir que abdique de si mesma e da sua vida para servir a sua. Não contem comigo para estas esparrelas!
Para lerem mais sobre o assunto (que me tem amarela de raiva e indignação antiga) basta lerem o maravilhoso livro que tenho agora em mãos:
Desde a Antiguidade clássica até aos nossos dias, o papel da mulher que escreve tem permanecido na sombra de um cânone intelectual, marcado por padrões masculinos. Se olharmos para o percurso das mulheres que procuraram a liberdade na escrita, depressa nos apercebemos das dificuldades que tiveram de enfrentar e do dilaceramento provocado pelas expectativas da família e da sociedade, em oposição à necessidade de independência intelectual delas. O preço a pagar foi muitas vezes o ostracismo intelectual e social. Neste livro, Stefan Bollmann, autor do best-seller "Mulheres que Leem são Perigosas", debruça-se sobre um conjunto de autoras invulgares e de forte personalidade que apresentam uma característica comum: a crença perseverante na importância existencial da escrita. Não basta querer ser escritora, é preciso sê-lo sem medo de transpor os limites.
Este livrinho e um cappuccino num café à beira chuva: perfeição imediata! |
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