Amor sincero é conseguir apaixonar-me continuamente pela Dança Oriental depois de 11 anos de carreira intensa que já passou por mais de meio mundo e viu (e viveu na pele) o pão que o diabo amassou. A sério...apaixonar-se por esta dança é fácil e compreende-se mas manter a chama acesa e a mente (hiperactiva e exigente, no meu caso) entusiasmada com o tema depois de o conhecermos de trás para a a frente, do avesso e do direito, por cima e por baixo (muito lá por CIMA e muuuuiiittoooo lá por baixo) é OBRA*.
Às vezes sinto o perigo do desinteresse e do aborrecimento a preparar o ataque; eles têm cheiro a cinzas e a vinagre. Depois de ter remado contra a corrente - em quase oito anos de carreira no Egipto - que dita que a Dança Oriental é coisa reles e de prostitutas baratas e após ter corrido um bom bocado de mundo e visto o que se faz por aí fora (embora existam algumas excepções o nível geral ainda é bastante baixo) a verdade é que me sinto saturada e apetece-me arrumar os "sagats" a um canto e desbravar terrenos novos. Depois reacende-se a chama, os contratos para dançar e ensinar em vários países multiplicam-se, o interesse do público anima-me em todo o lado onde vou e a CHAMA volta a brilhar.
ISTO sim é amor: ter visto o lado mais negro desta dança (vezes sem conta) e ainda assim amá-la, servi-la e viver por/para ela sacrificando - frequentemente - a minha vida pessoal, a minha saúde e bem-estar. Será que valerá a pena? Será que AMAR vale a pena? Foi um poeta que disse: que seja eterno enquanto dure. O amor. A dança oriental.
Assim seja.
Às vezes sinto o perigo do desinteresse e do aborrecimento a preparar o ataque; eles têm cheiro a cinzas e a vinagre. Depois de ter remado contra a corrente - em quase oito anos de carreira no Egipto - que dita que a Dança Oriental é coisa reles e de prostitutas baratas e após ter corrido um bom bocado de mundo e visto o que se faz por aí fora (embora existam algumas excepções o nível geral ainda é bastante baixo) a verdade é que me sinto saturada e apetece-me arrumar os "sagats" a um canto e desbravar terrenos novos. Depois reacende-se a chama, os contratos para dançar e ensinar em vários países multiplicam-se, o interesse do público anima-me em todo o lado onde vou e a CHAMA volta a brilhar.
ISTO sim é amor: ter visto o lado mais negro desta dança (vezes sem conta) e ainda assim amá-la, servi-la e viver por/para ela sacrificando - frequentemente - a minha vida pessoal, a minha saúde e bem-estar. Será que valerá a pena? Será que AMAR vale a pena? Foi um poeta que disse: que seja eterno enquanto dure. O amor. A dança oriental.
Assim seja.
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