Thursday, March 1, 2012

Labirinto - A Magia do Tempo - Filme Completo


Um dos meus filmes favoritos de infância, agora revisto pelos olhos da versão adulta ("ma non troppo") de mim.
Engraçado como a leitura do filme se altera, para melhor, embora os valores eternos que ele representa se mantenha. O labirinto é central na minha pessoa, desde a mais tenra infância. Costuma, sem razão aparente, desenhar labirintos no chão e percorrê-los com os meus pés, repetidamente. Os caminhos desafiantes que sempre escolhi para mim e o gosto compulsivo pela aventura (genes portugueses falando mais alto) também contribuem para que este filme continue a ter um profundo sentido para mim.

O poder da imaginação, da intuição que seguimos ou negamos, dos obstáculos, testes, armadilhas, lições presentes no caminho. As forças negativas que existem para nos fazer vacilar, colocar à prova, desafiar para lá dos nossos limites...tudo para resgatarmos a CRIANÇA que, na maioria dos casos, foi posta para dormir dentro de nós. Na mente e no coração das crianças, TUDO é POSSÍVEL, tudo é JOGO, EXPERIMENTAÇÃO, NEM BOM E NEM MAU. Tudo é puro. Resgatá-lo em nós, quando atingida a idade chamada "adulta" parece-me ser o tema central deste filme, além das provas pelas quais passamos sempre que nos lançamos às aventuras que outros vêm como missões impossíveis.
Eu DESEJO.
Eu VOU e eu consigo, apesar de todos os gnomos de nariz afiado, das cobras que se enrolam nas minhas pernas e dos Mestres disfarçados de demónios destrutivos.
Revisitar este clássico é REVISITAR o que de MELHOR há em mim.
E a criança que sou ri-se, re-começando a caminhada como se fosse a primeira vez...

2 comments:

  1. Parece-me muito interessante, a julgar pela tua crítica... ainda por cima começa com o David Bowie a cantar....... ui, ui.... ;)

    Vou guardar na minha pág. Youtube e vê-lo-ei oportunamente..

    Grata querida, por mais esta partilha..

    Beijinhos meus desde o nosso Portugal..

    Até já <3

    Filó

    ReplyDelete
  2. É um clássico da minha infância mas soube-me MUITO bem revisitá-lo agora, já com outra perspectiva.
    Enjoy!
    Beijos do Nilo,
    J.

    ReplyDelete